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Novo desenho do He-Man vai fundo na nostalgia dos anos 80

Série produzida pelo cineasta Kevin Smith é feita sob encomenda para quem viu a série original com o loirão de Etérnia

Odair Braz Jr|Do R7

He-Man e o Gato Guerreiro em ação na nova série
He-Man e o Gato Guerreiro em ação na nova série He-Man e o Gato Guerreiro em ação na nova série

He-Man e os Mestres do Universo estão de volta à ativa numa nova série animada produzida e escrita pelo cineasta Kevin Smith. E o negócio é assim: se você assistiu ao desenho original lá nos anos 80, é praticamente certo que vai adorar esse resgate do personagem. Se você é bem mais novo e nunca ouviu de falar do loirão de Etérnia, talvez até goste, mas não vai entender muito bem tudo o que está rolado.

A nova série do He-Man, que se chama Mestres do Universo: Salvando Etérnia (Masters of the Universe: Revelation, no original), vai lá no desenho dos anos 80 para se inspirar. Dá para dizer que é uma continuação direta dos eventos mostrados cerca de 35 anos atrás. Esta foi uma opção de Kevin Smith que, inclusive era moleque quando a série original foi ao ar. Smith é diretor de cinema e já lançou filmes como O Balconista, Barrados no Shopping, Dogma, Procura-se Amy, entre outros. Além disso, ele é um grande nerd, aficionado por quadrinhos, cinema, games e coisas do tipo. Andou se dando meio mal com seus longas mais recentes nos últimos anos e então foi se refugiar no mundo da animação trabalhando com um universo que conhece bem.

Esqueleto continua o mesmo
Esqueleto continua o mesmo Esqueleto continua o mesmo

Assim, Smith decidiu não arriscar muito com este seu novo trabalho que acabou de estrear na Netflix. Ele não quis revolucionar, mostrar He-Man de uma outra maneira, subverter padrões, deixar a coisa toda sombria... nada disso. Mestres do Universo: Salvando Etérnia usa toda a mitologia tradicional da série clássica, então você vai ver lá o He-Man do jeitinho que sempre foi, o atrapalhado Gorpo, o medroso Pacato, a destemida Teela, o malvadão Esqueleto, todos aqueles vilões paspalhos, o Castelo de Greyskull igualzinho, enfim, tudo ali no seu devido lugar.

O que acontece agora é que a gente observa um certo aprofundamento da história geral e também dos personagens. Nada extremamente denso, mas mostra um pouco mais o motivo da briga entre He-Man e Esqueleto e vemos ainda outros lados de Teela, dos pais de Adam, do Mentor e por aí vai. Alguns segredinhos vão sendo revelados, o que é sempre bem divertido. Além disso, Teela, que sempre foi uma das personagens preferidas dos fãs, tem papel central nesta série.

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Teela (segunda da esquerda para direita) é um dos destaques da nova série
Teela (segunda da esquerda para direita) é um dos destaques da nova série Teela (segunda da esquerda para direita) é um dos destaques da nova série

Mestres do Universo: Salvando Etérnia tem animação decente, bons feitos especiais, história divertida e tudo mais. Se você é saudosista e fã da turma do He-Man, vai se divertir. É fato que não é exatamente a mesma coisa, afinal o estilão anos 80, todas aquelas bobeirinhas como movimentos reutilizados, uns diálogos meio sem noção, aqueles efeitos clássios etc e tal. Mas, no geral, o novo desenho fica bem na fita.

OUTRAS VERSÕES

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Dolph Lundgren como He-Man no filme de 1987
Dolph Lundgren como He-Man no filme de 1987 Dolph Lundgren como He-Man no filme de 1987

Vale lembrar que já houve outras tentativas de trazer o herói de volta à ativa. Em 1990 saiu As Novas Aventuras do He-Man, com uma história bem diferente e com o loirão de cabelos compridos. Teve três temporadas com 65 episódios no total, mas não deixou saudades. Em 2002 foi lançada He-Man e os Mestres do Universo, que é praticamente uma continuação da série original, assim como esta nova de Kevin Smith. Era bem feitinha, mas durou apenas 39 episódios.

E teve também, claro, o inesquecível filme para cinema, de 1987, chamado Mestres do Universo. Dolph Lundgren interpretou o herói e ficou até bem no papel, pena que o orçamento era baixo e o estúdio teve de mudar toda a história, trazendo He-Man e Esqueleto para batalhar aqui na Terra mesmo. Uma tragédia divertida, mas ainda assim uma tragédia.

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