Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Odair Braz Jr - Blogs

Paolla Oliveira faz, disparadamente, seu pior papel em A Dona do Pedaço

Atriz não consegue fazer bem nem o papel da influenciadora digital e nem o da mocinha sofrida da novela

Odair Braz Jr|Do R7

Paolla Oliveira e sua versão "Vivi tristinha"
Paolla Oliveira e sua versão "Vivi tristinha"

A atriz pegou um papel infeliz em A Dona do Pedaço. Sua Vivi Guedes, que começou até bem, deu uma caída enorme nos últimos tempos e passou a ser uma personagem chata demais de se acompanhar. Primeiro porque essa situação pela qual está passando — praticamente escrava do delegado com quem se casou à força — é completamente maluco. Uma pessoa como ela e na situação dela já teria se livrado do sujeito há tempos. Até sua própria família, que vê o que está acontecendo, não faz absolutamente nada. Uma bobajada.

Depois, que esse papel, que é de uma influenciadora digital e, agora, de uma sofredora sem fim, exige bastante de uma atriz. Paolla como influenciadora dá dó de ver. Vendo a moça interpretar a impressão que se tem é que qualquer influenciadora não tem nada na cabeça, que vive fazendo burrices por aí e que tem o cérebro do tamanho de uma bola de gude. É verdade que deve ter gente assim na internet, mas espera um pouco, né? As reações de Vivi quase sempre são exageradas ao extremo em qualquer situação e muito irracionais. Se houvesse uma associação dos influenciadores digitais ela estaria se manifestando agora contra a maneira estereotipada que a novela mostra essas pessoinhas.

Mas tem mais: como sofredora Paolla também deixa muito a desejar. Imagine a situação: você é obrigada a se casar forçadamente. Depois de casada, o cara começa a ditar o que você pode fazer, controla seu trabalho, suas saídas, sua alimentação e prende você dentro do quarto. Também tira o seu celular. É um caso extremamente desesperador, certo? Seria o caso de a pessoa estar totalmente acabada, sem rumo na vida, sem direção, enfim, um trapo. Pois é, mas Paolla não consegue transmitir isso para o espectador. Fica lá jogada no chão, em cima da cama e sempre com cara de chororô, tristinha e isso é o máximo.

Paolla conseguiu dar uma guinada nos últimos anos na carreira e conseguiu fugir das mocinhas chatonildas. Não que tivesse demonstrado grande habilidade na arte da interpretação, mas havia melhorado. Agora, com esse retorno a uma mulher sofrida, vemos novamente que Paolla ainda tem que comer muito arroz com feijão para sair da média. Desse jeito, não vai ganhar o troféu Imprensa e nem Os Melhores do Ano do Faustão.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.