O maior brasileiro de todos os tempos
Domício Pinheiro/Estadão ConteúdoExistem Beatles, existe Mozart, existe Leonardo da Vinci e existe Pelé. Se o futebol é o que é hoje, e se o Brasil é o que é hoje, devem tudo a Pelé. Um gênio da bola, um ser mítico, um homem que colocou seu país no mundo como ninguém nunca fez.
É impossível falar do Brasil sem falar de Pelé. Sua importância é tamanha que ele extrapolou as linhas do campo e virou um símbolo cultural mundial. Parou guerra na África, virou personagem de quadrinhos, fez centenas de comerciais de TV, estrelou um filme ao lado de Silvester Stallone, foi ministro do Esporte, apareceu em novelas, fez música e se transformou numa lenda ainda em vida.
Não é à toa que o mundo o reverencia agora e desde sempre. Às vezes a gente esquece que o futebol é o esporte mais popular e amado do planeta, e Pelé é a maior marca dessa modalidade. Então, o Rei, não tem como, é um ser planetário, que entrou nos corações e mentes de pessoas do mundo todo. É difícil encontrar alguém que não saiba quem ele foi e o que fez.
Com Pelé, o Brasil e o brasileiro souberam, pela primeira vez, o que era ser o maior e o melhor em alguma coisa. Ele elevou a gente, fez o povo ser melhor; qualquer um que tenha nascido neste país tem orgulho desse cara. Sua trajetória épica é digna de super-heróis daqueles inventados por um grande roteirista. Só que é uma história real, que aconteceu de verdade com alguém, inclusive com falhas, com fraquezas. Todo herói é assim, perfeito e falho. Falhas e erros que só o tornam mais icônico, como suas fantásticas jogadas que incrivelmente não terminaram em gol porque ele chutou para fora ou que algum goleiro defendeu.
Pelé é como ninguém. É incomparável. É gênio. É rei. É monarca. É camisa 10. É o maior de todos os tempos.
Vida longa a Pelé.
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