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Odair Braz Jr - Blogs
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Pergunta sincera: como é que pode alguém como Felipe Prior ainda ter fãs?

Ex-participante de reality show, que foi condenado por estupro, tem admiradores agressivos

Odair Braz Jr|Do R7


Saiu na imprensa a notícia que fãs de Felipe Prior atacaram a advogada da mulher que ele estuprou no passado. Crime pelo qual, aliás, acabou de ser condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, apesar de alegar inocência.

E aí vem a pergunta: como é que um sujeito como Prior tem fãs? Vamos tirar da mesa, por um instante, o estupro cometido por ele. A pergunta permanece no ar. O que ele fez na vida para ter pessoas que admirem o seu “trabalho”? "Ah, ele participou de um reality show famoso." Certo. Estar num desses programas realmente faz com que uma pessoa ganhe seguidores e fãs. Acontece que a participação de Felipe nesse programa de TV foi patética. Ele não mostrou nada de minimamente decente, importante, relevante. Zero. Pelo contrário, inclusive. Quem assistiu viu que ele foi machista, arrogante, racista, agressivo, briguento e por aí afora.

Quer dizer, ele não realizou absolutamente nada para fazer com que alguém se tornasse seu admirador. Felipe foi eliminado do programa numa votação recorde, mostrando que muita gente estava era mesmo a fim de vê-lo fora da TV. E, por outro lado, também havia espectadores que queriam sua permanência, provavelmente os mesmos que continuam babando ovo pelo sujeito.

E aí, temos as acusações — sim, no plural — de estupro e/ou importunação sexual feitas por três mulheres. Ele já foi condenado em um dos casos, como dito acima. Ou seja, ele foi considerado culpado. Cometeu um crime, segundo a Justiça. Mesmo assim, com a participação desastrosa no reality — pela qual acabou cancelado — e os crimes, a gente descobre que tem gente que o admira. E que estas pessoas se acham no direito de atacar a advogada da vítima e até a própria vítima. Tudo para defendê-lo.

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Como é que pode? Que gente é essa?

Fica a pergunta.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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