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Odair Braz Jr - Blogs

Um homem foi preso, mas polícia não sabe quem vazou a autópsia de Marília Mendonça

As autoridades ainda investigam o caso, e as imagens possivelmente saíram da própria polícia

Odair Braz Jr|Do R7

Vazamento da autópsia de Marília Mendonça continua a ser investigado
Vazamento da autópsia de Marília Mendonça continua a ser investigado

Há alguns dias foram parar na internet fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, o que se tornou um grande escândalo. Quem espalhou as imagens pelas redes sociais foi André Felipe de Souza Alves Pereira, de 22 anos, que foi preso nesta segunda-feira (17), no Distrito Federal. Ele também já havia compartilhado fotos dos corpos dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.

Infelizmente não dá para dizer que o caso esteja esclarecido com a ida do rapaz para a cadeia. Até porque o que ele fez foi apenas divulgar, espalhar as imagens pelas redes sociais. "Apenas" é só uma expressão, até porque o que André Felipe fez é um crime gravíssimo.

Mas a questão é que NÃO foi ele quem vazou as fotos. O material, segundo informações de gente próxima à família de Marília, saiu de uma unidade da Polícia Civil de Minas Gerais. Acredita-se, sem confirmação oficial, que foi feito um print da tela de um computador e que um servidor público seria o responsável.

A polícia de Minas não dá mais detalhes sobre o assunto e oficialmente diz apenas que restringiu "ainda mais o acesso ao documento" e que busca "identificar o usuário do sistema [da polícia] que causou o vazamento". Por essa declaração você pode notar que a procura, neste momento, é por alguém que usa o sistema interno da Civil e tem acesso a ele.


Questionada por este colunista, a Polícia Civil declarou que "as investigações seguem em andamento. Mais informações serão repassadas após a conclusão dos trabalhos de polícia judiciária". Quer dizer, as autoridades ainda buscam o responsável pelo crime. A força policial afirmou ainda que "não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores".

Em resumo, foi preso apenas o receptador do "produto". O "vazador" continua solto.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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