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Odair Braz Jr - Blogs

Vocalista do Journey não tem que sair após show ruim no Brasil, é a banda que tem que acabar

Grupo norte-americano não lança nada de relevante há anos e seus integrantes se odeiam

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Arnel Pineda (de óculos) ficou triste com show no Brasil Reprodução/@instagram Arnel Pineda

O Journey pisou na bola em seu show no Rio de Janeiro há alguns dias. A banda norte-americana, dona do megahit Don’t Stop Believin’, de 1981, fez uma apresentação capenga, com muitas músicas desconhecidas e que geraram bocejos em grande parte do público. Mais do que isso, o vocalista Arnel Pineda teve uma performance bem ruim. Mas bem ruim mesmo: desafinou horrores e não conseguiu animar a plateia.

As críticas rolaram soltas por todos os lados, com jornalistas dando notas baixas para o show e com muita gente detonando Pineda — e o Journey — nas redes sociais.

O bicho pegou de tal maneira, que o cantor foi às suas redes sociais pedir desculpas. Ele também admitiu que sua performance foi muito fraca e que estava pensando seriamente em deixar o grupo. Pineda perguntou a opinião dos fãs.

O fato é que, pelo menos até o momento em que este texto foi escrito, o vocalista não saiu do Journey. Mas não deveria mesmo pensar nisso. Pineda, antes de mais nada, é um fã da banda — ele fazia covers do grupo no passado — e por todo o amor que tem a seus colegas deveria tentar uma outra coisa: convencer a turminha toda que já passou da hora de colocar um fim ao Journey.


A banda já faz hora extra no mundo do entretenimento há uns bons 20 anos. Desde a saída do vocalista Steve Perry, o grupo nunca mais se acertou com um bom cantor. Os álbuns do ano 2000 para cá são fraquíssimos e todo mundo que ainda vai ao show da banda vai com a intenção única de ouvir Don’t Stop Believin’. Fora esta música, o Journey não serve para muita coisa, como vimos no show deles no Rio.

É bem verdade que Arnel também acabou com o hit máximo de seu grupo, o que deixou tudo um pouco mais grave para ele. Só que a questão toda é o conjunto da obra. O Journey não tem mais o que é necessário para se manter em turnê, não lança mais nada de relevante e grande parte dos integrantes simplesmente se odeiam. Foi até uma surpresa a escalação da banda para o Rock in Rio.

Com uma receitinha dessas, o melhor mesmo seria os o pessoal pendurar as chuteiras, enfiar o violão no saco e ir curtir a vida. Já deu!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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