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Com que frequência devo levar meu pet ao veterinário?

As consultas são fundamentais para manter a saúde dos animais, prevenir e garantir o diagnóstico precoce de doenças

RPet|Alex Gonçalves, do R7*

Comportamentos não habituais podem indicar que é hora de procurar um veterinário
Comportamentos não habituais podem indicar que é hora de procurar um veterinário Comportamentos não habituais podem indicar que é hora de procurar um veterinário

Com que frequência devo levar meu bichinho de estimação ao veterinário? A resposta é: depende da idade do pet. Uma consulta de rotina pode garantir qualidade de vida do animal, além de prevenir doenças ou garantir o seu diagnóstico precoce.

“As consultas são imprescindíveis para manter o bom estado de saúde dos animais, prevenir doenças, garantindo um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, além de esclarecer dúvidas dos responsáveis”, explica a veterinária Bruna Melo Vasconcelos.

Para os filhotes, os especialistas indicam visitas mensais para cachorros de até 1 ano. A partir dessa idade, até os 7 anos, as consultas devem ocorrer de forma semestral e anual. Para cães idosos, com mais de 7 anos, são indicadas visitas a cada seis meses.

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"Os nossos amiguinhos idosos, assim como bebês, são mais frágeis e necessitam de um cuidado redobrado e exames mais específicos e check-up, tendo em vista a vulnerabilidade corpórea e funcional do organismo, com intervalo máximo semestral entre as consultas", avalia Bruna.

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Outro ponto importante mencionado pela especialista está relacionado a comportamentos não habituais dos animais. "Podemos nos atentar à diferença na coloração ou no volume das fezes e da urina, aspectos da pele, coloração de mucosas oculares e orais. É importante lembrar que os gatos possuem mecanismos de defesa diferenciados e são fisiologicamente diferentes também, o que leva a comportamentos e reações distintas", explica.

Segundo a veterinária Priscila Villanova Nunes, em relação aos animais silvestres a atenção e os cuidados são semelhantes. "Sabemos que são pets mais delicados, mas é importante observar nas tartarugas, por exemplo, como está o seu casco. Quem tem aves em casa deve prestar atenção se elas pararam de cantar ou se as penas estão caindo. No caso dos coelhos, o responsável deve atentar à pelagem, se o pelo continua brilhoso e vistoso", diz. "São alguns pontos que revelam a condição da saúde do animal, se estão bem ou não." 

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Vacinação

A principal medida preventiva contra disseminação de doenças se dá por meio das vacinas. "A vacinação é um ato de cuidado e amor com o seu pet, sua família e toda a sociedade", diz Bruna. Para a especialista em saúde animal, há um mito de que animais que só ficam em casa não precisam se vacinar.

Ela também faz uma alerta para uma doença viral chamada cinomose, que acomete principalmente animais jovens, causada pelos vírus da família Paramyxovirus. "É altamente contagiosa, com elevadas taxas de morbidade e mortalidade. O vírus é transmitido pelo ar e deixa sequelas no corpo do bichinho, como tremores musculares, andar desordenado e crises convulsivas naqueles que conseguirem sobreviver a ele", esclarece.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

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