Hong Kong adota carteira de identidade para animais de estimação; veja como funciona
Governo afirma que a medida ajuda a prevenir maus-tratos e abandonos, além de garantir acompanhamento veterinário aos pets
RPet|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Em Hong Kong, cães, gatos e outros animais domésticos agora podem ter sua própria identidade oficial. O sistema foi criado para reforçar a proteção animal, combater o abandono e facilitar a vida dos tutores. A proposta é simples. Com um registro reconhecido pelo governo, fica mais fácil identificar os pets e garantir que, em caso de perda, sejam reencontrados com segurança.
O registro é obrigatório para todos os cães com mais de cinco meses. Eles precisam ser cadastrados junto ao Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD), vacinados contra a raiva e microchipados. O microchip funciona como um documento de identificação oficial e permite rastrear o histórico de saúde e a procedência do animal.
Desde 2024, regras semelhantes passaram a valer somente para gatos. Todos os que são vendidos por criadores ou comerciantes licenciados devem receber microchip e vir de fontes aprovadas pelo governo. A medida busca coibir práticas ilegais e melhorar o controle sobre a origem dos animais.
O sistema ganhou ainda mais visibilidade com as redes sociais. As fotos dos pets posando com suas carteirinhas oficiais viralizaram e ajudaram a popularizar a iniciativa entre os tutores.
Além do sistema público, startups locais ampliaram as opções de identificação. A empresa PiD (Pet Identity Display) criou carteirinhas digitais com tecnologia NFC, que permitem acessar informações sobre o animal, como nome, idade, vacinas, condições médicas e contato do tutor.
Embora não tenham validade legal, essas carteirinhas se tornaram populares pela praticidade, especialmente em casos de perda, atendimento veterinário ou viagens.
A “posse responsável” é uma exigência em Hong Kong, e o registro dos animais é visto como parte desse compromisso. O governo afirma que a medida ajuda a prevenir maus-tratos e abandonos, além de garantir que todos os bichos recebam acompanhamento veterinário adequado.
Leia mais:
Registro brasileiro
No Brasil, o governo federal lançou em abril deste ano o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos, o SinPatinhas. O registro gratuito permite que tutores emitam gratuitamente uma carteirinha com número de identificação único e QR Code, válido em todo o país. O documento pode ser acessado pelo celular e facilita a localização dos tutores em caso de perda.
O cadastro, que pode ser feito pela conta Gov.br, é voluntário e gratuito. O sistema reúne informações sobre o tutor e o animal, incluindo identidade, CPF, endereço, raça, sexo, idade, vacinas e doenças. Também é possível incluir o número do microchip, caso o pet já tenha o dispositivo implantado por um veterinário.
O objetivo é promover o controle populacional ético, estimular a guarda responsável e combater o abandono. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Brasil tem cerca de 62,2 milhões de cães e 30,8 milhões de gatos, sendo que 35% vivem nas ruas ou abrigos.
O programa foi desenvolvido dentro do ProPatinhas, política nacional voltada à proteção e manejo populacional de cães e gatos. Ele prevê apoio a campanhas de castração, vacinação e microchipagem, com prioridade para famílias de baixa renda.
Perguntas e Respostas
Qual é a nova iniciativa adotada em Hong Kong para animais de estimação?
Em Hong Kong, cães e gatos agora podem ter uma identidade oficial, com o objetivo de reforçar a proteção animal, combater o abandono e facilitar a vida dos tutores. O registro reconhecido pelo governo ajuda a identificar os pets e a garantir que, em caso de perda, eles sejam reencontrados com segurança.
Quais são as exigências para o registro dos cães em Hong Kong?
O registro é obrigatório para todos os cães com mais de cinco meses. Eles devem ser cadastrados junto ao Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação (AFCD), vacinados contra a raiva e microchipados. O microchip serve como documento de identificação oficial e permite rastrear o histórico de saúde e a procedência do animal.
Como as regras para gatos foram alteradas em Hong Kong?
A partir de 2024, regras semelhantes passaram a valer para gatos. Todos os gatos vendidos por criadores ou comerciantes licenciados devem ser microchipados e vir de fontes aprovadas pelo governo, visando coibir práticas ilegais e melhorar o controle sobre a origem dos animais.
Como a iniciativa de identificação de animais se popularizou?
A iniciativa ganhou visibilidade nas redes sociais, com fotos de pets posando com suas carteirinhas oficiais se tornando virais, ajudando a popularizar o sistema entre os tutores.
Quais são as inovações oferecidas por startups locais em relação à identificação de animais?
Startups locais, como a PiD (Pet Identity Display), criaram carteirinhas digitais com tecnologia NFC, que permitem acessar informações sobre o animal, como nome, idade, vacinas, condições médicas e contato do tutor. Embora não tenham validade legal, essas carteirinhas são populares pela praticidade em casos de perda, atendimento veterinário ou viagens.
Qual é a importância do registro de animais em Hong Kong?
A "posse responsável" é uma exigência em Hong Kong, e o registro dos animais é visto como parte desse compromisso. O governo afirma que a medida ajuda a prevenir maus-tratos e abandonos, além de garantir que todos os bichos recebam acompanhamento veterinário adequado.
O que foi lançado no Brasil relacionado ao registro de animais domésticos?
No Brasil, o governo federal lançou em abril deste ano o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos, o SinPatinhas. O registro permite que tutores emitam gratuitamente uma carteirinha com número de identificação único e QR Code, válido em todo o país, facilitando a localização dos tutores em caso de perda.
Como funciona o cadastro no SinPatinhas?
O cadastro é voluntário e gratuito, podendo ser feito pela conta Gov.br. Ele reúne informações sobre o tutor e o animal, incluindo identidade, CPF, endereço, raça, sexo, idade, vacinas e doenças. Também é possível incluir o número do microchip, caso o pet já tenha o dispositivo implantado.
Qual é o objetivo do SinPatinhas?
O objetivo do SinPatinhas é promover o controle populacional ético, estimular a guarda responsável e combater o abandono. Dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima indicam que o Brasil possui cerca de 62,2 milhões de cães e 30,8 milhões de gatos, com 35% vivendo nas ruas ou abrigos.
Quais são as prioridades do programa ProPatinhas no Brasil?
O programa ProPatinhas visa a proteção e manejo populacional de cães e gatos, prevendo apoio a campanhas de castração, vacinação e microchipagem, com prioridade para famílias de baixa renda.
Como o governo brasileiro garante a privacidade dos dados no SinPatinhas?
O governo destaca que não haverá cobrança de taxas e que o acesso público aos dados será limitado ao necessário para dar suporte a políticas públicas, garantindo a privacidade e proteção dos dados pessoais.
Para saber tudo do mundo dos famosos, siga o canal de entretenimento do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp