Saiba como está a garotinha com doença rara que viralizou dançando

Em 2015, Audrey Nethery se tornou um fenômeno nas redes sociais por causa da fofura e desenvoltura nas performances

21/03/2023 - 11h43 (Atualizado em 15/02/2024 - 17h07)

Em 2015, Audrey Nethery ganhou a web com muita fofura e performances dançantes, ao melhor estilo diva pop. Na época, as publicações nas redes sociais eram realizadas pelo pai da menina, que é portadora da síndrome Blackfan-Diamond, uma anemia rara responsável por impedir a produção de glóbulos vermelhos suficientes e causar anomalias ósseas e perda de peso.

A atenção conquistada por Audrey funcionava como fonte de arrecadação de doações, destinadas à pesquisa da síndrome descrita acima.

Até 2018, os perfis mantidos pela família da pequena eram atualizados com certa periodicidade.

No entanto, após a fase viral, as publicações com Audrey começaram a ficar mais espaçadas — embora ela continuasse encantando os milhares de seguidores que havia conseguido.

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No entanto, em 2021 ela voltou a brilhar no Instagram. Dessa vez, para anunciar que estava na 7ª série do ensino nos EUA.

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No ano passado, Audrey repetiu os moldes da postagem anterior, com uma placa em que anuncia que começava os estudos no 8º grau — última fase antes do equivalente ao ensino médio no Brasil. Confira abaixo:

O que não faltou foram elogios à aluna dedicada, na rede onde ela acumula quase meio milhão de seguidores.

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"Uau, preciosa Audrey! Você cresceu tanto e tão linda", elogiou uma internauta.

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"Como ela cresceu! Espero que a saúde dela continue forte, e que ela continue no caminho para a grandeza. Obrigado pela atualização", agradeceu outra fã.

De acordo com o tiktoker Paulo Balth, administrador do perfil Conhecimento Oculto, Audrey e a família continuam a arrecadar doações para uma instituição americana com atuação na pesquisa sobre a síndrome de Blackfan-Diamond.

A seguir, Batman brasileiro motiva pacientes com câncer a enfrentar tratamento:

No mês que reforça a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, Cristiano Zanetta é o Batman Brasileiro. Membro convidado da oncologia do Hospital São José (SC) e condecorado pelo Exército Brasileiro, o rapaz há 15 anos realiza ações sociais e motiva pacientes com câncer a enfrentar o tratamento da doença nos hospitais espalhados pelo país

De acordo com Cristiano, tudo começou após uma promessa que fez ao seu pai, diagnosticado com câncer, que com depressão acabou desistindo do tratamento. "É uma forma de motivar as pessoas a continuarem lutando pelas suas vidas", conta

“O Batman não tem superpoderes e, mesmo assim, consegue salvar o mundo. Todos podem fazer a diferença e eu faço meu trabalho para motivar o paciente a enfrentar momentos extremamente difíceis, de uma forma corajosa e decidida”, detalha. "Eu decidi realizar a visita nos setores dos hospitais onde não existia acesso ao trabalho social"

Para o rapaz, muitas histórias machucam, entretanto, o bem que a visita proporciona aos pacientes é algo inexplicável. "Eu já pensei em desistir várias vezes, pelo que encontro, no entanto, o que me motiva é saber que se eu não realizar, não tem ninguém que vai fazer esse trabalho", conta

Durante o primeiro tratamento de seu pai, conversando com os médicos, descobriu que a depressão está entre um dos estágios do tratamento contra o câncer. “Ao todo, são cinco estágios que o paciente pode enfrentar, sendo a negação, raiva, barganha, depressão e a aceitação. Nosso trabalho é motivar, nesse estágio da depressão, a persistir com o tratamento e mostrar que existe esperança para aquela pessoa”, explica

Natural de Clevelândia, no Paraná, Zanetta sempre foi muito fã do personagem Batman. Na infância, ele foi diagnosticado com TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade) e dislexia e encontrou caminhos para superar as suas dificuldades, o que também o motiva a ajudar os outros

Conforme a SBCCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço), a estimativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) para 2022 é de que podem surgir 36.620 novos casos de câncer de cabeça e pescoço, incluindo, nesse total, os tumores de boca (cavidade oral), laringe e tireoide, como resultado do tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição ao sol sem uso de protetor labial ou infecção por HPV (Papilomavírus Humano)

Como lição de vida ao longo desses anos à frente das ações sociais, Zanetta aprendeu que as pessoas precisam realizar os seus sonhos. "Quando os pacientes se encontram no processo paliativo, já no leito hospitalar, muitos acabam se frustrando por não terem tentado. Por isso, seja você sempre e não mude seus planos por outras pessoas", conclui. Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

No mês que reforça a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, Cristiano Zanetta é o Batman Brasileiro. Membro convidado da oncologia do Hospital São José (SC) e condecorado pelo Exército Brasileiro, o rapaz há 15 anos realiza ações sociais e...