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O que é preciso saber antes de adotar o jejum intermitente 

Após Kelly Key ter perdido 15 quilos com a prática, endocrinologista alerta que jejum voluntário não é indicado para todos

Bem Estar|Do R7

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Sucesso entre as famosas, jejum intermitente não funciona sem melhora na alimentação
Sucesso entre as famosas, jejum intermitente não funciona sem melhora na alimentação

Kelly Key declarou, nesta semana, ter eliminado 15 quilos durante a quarentena após intensificar o jejum intermitente. A cantora teria garantido um "antes e depois" de sucesso ao prolongar os períodos sem comer de 14 para 18 horas.

Apesar de provocar a perda de peso e fazer sucesso entre famosas e influenciadoras, o jejum voluntário não é indicado para todos. É o que explica a endocrinologista Mariana Carvalho, membro do comitê de ética do Hospital Estadual de Américo Brasiliense.


“Na maioria dos casos, o emagrecimento ocorre muito mais por causa de uma redução da quantidade de calorias com melhora na qualidade dos alimentos do que pelo tempo de jejum em si”, alerta a especialista. “Não adianta nada fazer um jejum prolongado se você ingerir alimentos hipercalóricos, ricos em açúcar, carboidratos e gorduras saturadas.”

Segundo a endocrinologista, os benefícios do jejum intermitente em relação à longevidade, imunidade e neuroproteção são dados baseados em experimentos animais que, a princípio, não podem ser extrapolados para seres humanos. “Ainda existem muitas perguntas em aberto, explica.”


Mas o jejum intermitente pode ser feito todos os dias? De acordo com a especialista, tudo depende a estratégia a ser adotada. “Existem vários modelos como jejum com tempo restrito, períodos que variam de 12, 16, 24 e até 32 horas e períodos que alternam dias livres com dietas restritas.”

Ainda segundo a médica, o jejum não pode ser utilizado como uma estratégia de compensação pela comilança em excesso no dia anterior e também não é indicado para pessoas com histórico de transtornos alimentares. “Não é que o jejum cause a compulsão alimentar”, explica. “Mas o sintoma pode ser exacerbado em pessoas que já tenham pré-disposição. Também devem tomar bastante cuidado crianças, adolescentes, idosos e pessoas com baixa massa muscular.”


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