Fernando Haddad, o pior prefeito que São Paulo já teve
Avaliado por 45% dos paulistanos como ruim ou péssimo e por 35% como regular, Haddad é o prefeito com a pior avaliação desde Celso Pitta
Patricia Lages|Do R7

Uma pesquisa realizada em 2016 pelo Datafolha registrou Fernando Haddad como o pior entre todos os prefeitos de São Paulo desde Celso Pitta, cujo mandato (1997-2000) foi marcado por confusões e escândalos de corrupção do começo ao fim.
Somando as avaliações que consideraram a gestão Haddad como boa ou ótima, chegou-se a míseros 14%, enquanto 35% o avaliaram como regular, e 48%, como ruim ou péssimo (3% dos eleitores não souberam ou não quiseram opinar).
Fernando Haddad também foi o campeão nas taxas de rejeição, com 45% dos entrevistados apontando-o como o candidato em quem não votariam de jeito nenhum. O resultado da pesquisa foi confirmado nas urnas, quando Haddad tentou a reeleição, em 2016, mas obteve apenas 16,7% dos votos, sendo derrotado por João Doria (PSDB) já no primeiro turno.
Depois de circular na internet o fato de que, ao digitar no Google "pior prefeito de São Paulo" o nome de Haddad surgia no topo das pesquisas, a campanha do petista criou uma forma de abafar a verdade: comprou um anúncio na plataforma para dizer que ele foi "o melhor prefeito da cidade". Segundo a assessoria do petista, a estratégia de comprar o anúncio foi para "reduzir o volume de fake news".
Com o PT é assim: quando a verdade não os favorece logo é classificada de "fake news" e, para jogar uma cortina de fumaça contando com a falta de memória do eleitor, pagam para veicular notícias fabricadas por eles mesmos. Afinal de contas, torrar dinheiro para pagar marqueteiro nunca foi problema para o partido.
Quando gastam além da conta é só fazer “vaquinha”, como em 2018, quando o PT usou seu perfil oficial no Twitter para pedir dinheiro para fechar as contas da campanha à Presidência que Haddad e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), perderam para Jair Bolsonaro (então PSL). “Ajude a encerrar nossas contas e fortaleça a resistência", dizia a publicação do partido, que não soube nem sequer administrar o dinheiro da campanha.
Agora, o pior prefeito de São Paulo — que pagou anúncio para se autodeclarar o melhor — tenta se eleger como governador. Resta saber se o eleitor paulista vai aceitar alguém que usa esse tipo de estratégia para impor suas narrativas ou se realmente vai optar pela renovação política no estado que é a locomotiva do Brasil.