Creatina: o suplemento que saiu da academia e conquistou até quem não treina
Antes restrita a atletas, a creatina agora é usada por quem busca mais energia, foco e bem-estar no dia a dia
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A creatina está em todos os lugares — nas prateleiras das farmácias, nas recomendações de médicos e nas conversas de quem quer mais disposição. O que antes era visto como “coisa de marombeiro” agora virou rotina até para quem só faz caminhadas leves ou quer melhorar o foco no trabalho.
O aumento das buscas no Google e das vendas mostra o tamanho do interesse. Só para ter uma ideia, nos últimos cinco anos, a busca por creatina no Brasil disparou, com um aumento impressionante de 456%. Mas afinal, o que há por trás desse boom da creatina? Vamos descobrir!
A creatina é uma substância produzida naturalmente pelo corpo e também encontrada em carnes e peixes. Ela funciona como uma reserva de energia rápida para os músculos e para o cérebro — e é justamente por isso que o suplemento faz diferença.
Ao aumentar os estoques de creatina no organismo, melhora-se o desempenho físico, a força e até a recuperação muscular após o treino.
“A forma mais comum, mais estudada, é a monohidratada. Ela vai oferecer uma grande quantidade de creatina no suplemento e uma segurança muito boa. O número de estudos dessa forma é imenso”, explica o endocrinologista João Aguiar.
A ciência vem mostrando que os efeitos da creatina vão muito além do aumento de força. Estudos recentes indicam que ela pode:
- Melhorar a memória e o foco;
- Ajudar na proteção cerebral em casos de envelhecimento;
- Contribuir para a saúde óssea e muscular após os 40 anos;
- Reduzir a fadiga e a sensação de cansaço no dia a dia.
Essa combinação de benefícios tem feito o suplemento conquistar também o público feminino e as pessoas que buscam um envelhecimento ativo. “É totalmente segura a suplementação e não há nenhum relato de que, suplementadas as 5g da dose diária, possa comprometer alguma função renal”, completa o doutor Aguiar.
A creatina e as mulheres
Durante muito tempo, a creatina foi associada apenas a fisiculturistas e a homens que queriam ganhar massa. Hoje, ela é vista como uma ferramenta de saúde, inclusive para mulheres na menopausa.
A suplementação ajuda a preservar massa muscular e força — dois pilares essenciais para evitar a sarcopenia (perda progressiva de massa muscular) e a osteoporose (doença que enfraquece os ossos).
Além disso, muitas mulheres relatam mais disposição, energia e melhora no humor. A titular deste blog confessa: aderiu à suplementação com creatina e tem colhido bons frutos.
Como usar com segurança
A dose recomendada é de 3 a 5 gramas por dia, tomada com água, suco ou junto a alguma refeição. O uso contínuo é seguro, e não há necessidade de pausas. A hidratação é fundamental — o ideal é beber bastante água ao longo do dia. O acompanhamento de um nutricionista ou médico do esporte é essencial para ajustar a dose conforme o estilo de vida e os objetivos de cada pessoa.
Mais do que uma tendência, a creatina representa uma mudança na forma como vemos a suplementação: de algo restrito ao desempenho físico para uma ferramenta de bem-estar e qualidade de vida. Usada com orientação e de forma responsável, ela pode ser uma grande aliada para quem quer envelhecer com força, foco e energia.
Mitos e verdades
Com a popularidade, surgiram também os mitos. Um dos mais comuns é de que a creatina “engorda” ou causa inchaço. Na verdade, ela apenas aumenta a retenção de água dentro dos músculos, algo natural e temporário, que melhora o desempenho físico.
Para responder sobre este e outros “mitos e verdades” sobre a creatina, o blog Como Ser Saudável conversou com o endocrinologista doutor João Aguiar. Veja o vídeo!
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