5 lugares de comida brasileira pra almoçar num domingo na Paulista
Este blog traz 5 dicas de restaurantes pra você terminar um passeio na Paulista. A cozinha brasileira reina na extensão da avenida mais famosa de São Paulo. Aproveite pra gastar as calorias antes.
É de comer|Camé Moraes @ehdecomer para o R7
Vai passar o domingão passeando pela avenida mais famosa de São Paulo? Tá com um gringo ou aquela visita de fora em casa e quer fazer um programa-família no fim-de-semana? Perto da Paulista tem vários restaurantes de comida brasileira para você terminar bem o passeio.
Passeio esse que pode começar nesse verãozão de meu Deus com uma caminhada e ou rolê de bike. Dá pra visitar o Parque Trianon, museus (MASP, Japan House, Casa das Rosas, IMS)... E no fim, dá pra repor todas as calorias bem gastas com uma comida gorda brasileira. São muitas opções em toda a extensão da Paulista, mas eu sugiro aqui minhas 5 preferidas - com diferentes faixas de preço.
Começando pelo começo...
No início da Paulista (ou fim, dependendo da sua referência), quase na rua da Consolação, tem o Instituto Moreira Salles. Além de exposições gratuitas, o museu tem, no térreo, um restaurante bem arejado e delicioso: o Balaio IMS ($$$), do Rodrigo Oliveira. Com foco na cozinha nordestina, dá pra petiscar as entradas que também são servidas no Mocotó, da zona norte - como o Dadinho de Tapioca - e tomar os ótimos drinks que saem do bar do Rafael Welbert. Baniwa é meu preferido: é levemente salgado e bastante alcóolico. Na receita vai gim com pimenta biquinho, vinho branco manzanilla, vermute branco, tintura de pimenta Baniwa e bitter de aipo e pepino.
Para comer, o steak tartar (carne crua) com manteiga de garrafa ralada (parece uma neve dourada sobre a carne rosada) e beiju de tapioca é maravilhoso. Assim como o ceviche de beijupirá. Tem pratos mais parrudos, com linguiça, costela. Mas o menu conta inclusive com uma moqueca vegana, que pode agradar até os carnívoros.
Caminhe mais um pouco, até a altura do Parque Trianon, se você quiser um clima mais de boteco. Na Alameda Santos, colado em uma das entradas do parque, está o Pirajá ($$).
O boteco carioca traz o chope bem tirado, pastéis e ótimos petiscos para um domingo ensolarado. Tem mesas quase na calçada e opções de caipirinhas com picolés dentro, pra refrescar. O bar é bem focado em frituras. Mas dá pra comer um bom caldinho de feijão ou a tradicional feijoada se você tiver disposição, nesse verão.
Do outro lado da rua, já no MASP, você encontra A Baianeira ($$). Restaurante que traz a gastronomia do Vale do Jequitinhonha. A dona, Manuelle Ferraz, deu esse nome à casa, que também tem uma unidade na Barra Funda, por causa das origens misturadas entre Bahia e Minas. Os pratos são bem servidos e o pão de queijo é quase uma refeição por si só, principalmente se vier recheado com carne de panela. O baião de dois é uma boa pedida. No museu, A Baianeira tem uma carta especial de drinques, de autoria da mixologista Néli Pereira e também brunch aos fins de semana.
Mais à frente, entre a rua Pamplona e a Alameda Campinas, basta descer uma quadra para encontrar o tradicional Consulado Mineiro ($). A unidade é relativamente nova. Abriu durante a pandemia. O cardápio é o mesmo da unidade de Pinheiros. Caipirinhas bem servidas, cerveja de garrafa e pratos que são suficientes para 3 pessoas bem famintas. Meu preferido é o Zona da Mata, com carne seca desfiada e tutu de feijão.
Tem também um imponente leitão à pururuca, mas um tira-gosto de mandioca frita com torresmo vai muito bem também antes de iniciar os trabalhos com o prato principal. Como são pratos grandes, das opções listadas aqui no blog hoje, acaba sendo a mais barata, se você for em grupo.
Já na altura do bairro do Paraíso, a umas seis quadras do fim da Paulista, temos que descer um pouco até chegar ao Jiquitaia ($$$$) - rua Coronel Oscar Porto. A caminhada extra vai valer à pena, acredite. O restaurante é um dos meus preferidos de comida brasileira em São Paulo. Tudo é bom. Dos drinks à sobremesa. Para beber no domingo de calor, peça um Si hay coentro soy contra – refrescante e com coentro. O torresmo gordo é obrigatório na entrada - mas se você quiser compensar com uma opção mais leve, a acelga grelhada chega a ser supreendentemente deliciosa. Entre os pratos principais, meu preferido é a quiabada com camarão (tem versão vegetariana também).
Se tiver um estrangeiro com você, é o lugar para levá-lo...principalmente se ele pagar a conta, porque de todos os citados aqui é o restaurante mais caro, certamente.
Todos esses locais seguem bons protocolos na pandemia. São bem arejados, garçons com máscara, têm distanciamento entre as mesas e álcool em gel. Esperamos que a ômicron não nos atrapalhe na hora de aproveitar os dias de folga nesse fim de ano. Para mais dicas, me segue lá, no @ehdecomer
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