Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Me perdi na mata, mas ganhei um anel

Meu namorado resolveu me pedir em casamento em uma trilha. Claro que nos perdemos

Maria do Caos|Mônica SimõesOpens in new window

Depois do susto, o momento mais lindo da minha vida (Imagem criada por IA via Bing)

E aí, Mariasssss!!!

Quero que me respondam: estavam com saudades de mim? Ouvi um sim bem alto?

Eu estava com muitas saudades de vocês e do som das risadas. Gente, sério, como é bom passar por algumas “Marias” lendo o blog e comentando com outras “Marias”, rindo horrores. Isso me dá um quentinho no peito, sabe?

Quem se identificou com a história da milionária por um dia? Tenho certeza que muitas de vocês queriam ter sentido aquela sensação de “posso comprar tudo o que quiser”. Quem nunca?

Publicidade

Bem, a história de hoje seria pavorosa se não terminasse de um jeito engraçado.

Então, reservem os próximos minutos para aprender como não se portar no meio do mato.

Publicidade

==========

Sempre gostei de acampar, desde muito pequena, meus pais me levavam para curtir o fim de semana em uma barraca no meio do mato. Meu pai é biólogo, então ele fazia questão de me contar tudo sobre cada plantinha que víamos pela frente e também sobre os bichinhos que cruzavam os nossos caminhos. Era incrível! Embrenhávamos no meio da mata fechada e saíamos horas depois.

Publicidade

Bem, meu pai conhecia cada pedacinho das matas onde me levava e eu passei a conhecer também. Muitas vezes ia sozinha. Minha companhia eram a bússola e a lanterna.

Me achava invencível no meio do mato! Até que um dia, essa invencibilidade quase acabou comigo! Sim, Marias.

Tinha 25 anos e namorava há cinco. Meu namorado me convidou para passar o fim de semana em uma cidadezinha que era repleta de cachoeiras e claro que amei a ideia. Aí, ele me disse que existia um lugar onde havia uma rosa rara, que floria apenas uma vez na vida.

Perguntei ao meu pai e ele confirmou a história. Marias, só pra adiantar aqui, essa história era mentira, meu namorado, na verdade, tinha outras intenções naquela trilha, tudo acobertado por minha família.

Bom, chegamos no início da trilha e meu namorado disse que estava com tudo na mochila, não me deixou conferir. Olha que essa função sempre era minha.

Fomos mata adentro e fui seguindo meu amor em busca da rosa sagrada. Andamos, andamos, andamos e nada. O Léo começou a ficar nervoso, deu uma paradinha, rodopiou…

Achei aquilo estranho.

Ai ele vira pra mim e fala:

“Maria, estamos perdidos! Estava com a bússola de ponta cabeça.”

Eu entrei em pânico, não com “bússola de ponta cabeça”, mas sim porque não fazia ideia de onde estávamos.

Peguei o equipamento e comecei a tentar adivinhar pelo vento e pelo céu se estávamos a sul ou a norte.

Gente, sério… rodamos muito e nada de conseguirmos sair da mata. Celular sem sinal, nada de civilização.

Sentei no chão, peguei alguns gravetos e tentei lembrar como fazia fogo.

Escuto um barulho na mata, quase infartei. Era meu pai.

Quando olhei pro outro lado, o Léo estava ajoelhado. Sim, ele me pediu em casamento, com nossas famílias no meio do mato.

E a tal da rosa sagrada, ele viu em um filme e resolveu replicar.

Foi o dia mais feliz da minha vida. E claro que eu disse sim!

==========

Mariasssss, que linda história! De um sufoco pra um pedido de casamento.

Amei!

E se você tiver uma história bem doida, manda pra mim, vou adorar dividir aqui na nossa salinha particular.

Excelente semana.

Um beijo, Marias.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.