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Terapia por IA: a moda que pode custar caro

Saiba até que ponto esse tipo de atitude pode te prejudicar

Meu Umbigo|Thais AngelucciOpens in new window

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terapia por IA Made with Google AI

A inteligência artificial está em todo lugar: escreve textos, recomenda séries, ajuda a montar playlists e até sugere receitas para aquele jantar improvisado. Mas agora tem gente tentando usá-la para algo bem mais delicado: terapia. Afinal, um chatbot está sempre disponível, não faz cara feia e não cobra por hora… parece perfeito, né? Só que não é bem assim.

O psicólogo Alexander Bez dá aquele banho de realidade:

“A saúde mental é coisa séria. A IA pode ajudar em tarefas pontuais, mas a psicoterapia depende de algo insubstituível: a troca entre profissional e paciente. Nenhum algoritmo consegue replicar isso.”

O perigo da solução rápida demais

O problema é que a IA, com suas respostas rápidas e aparentemente sábias, pode dar a impressão de que os problemas sumiram — tipo mágica. Mas depressão, ansiedade e outras questões emocionais precisam de acompanhamento humano e, às vezes, até medicação. Bez lembra: “O cérebro é um órgão em movimento e requer interação humana”.


E, convenhamos, por mais esperta que seja, a IA não vai entender aquele silêncio carregado nem o suspiro dramático que você dá depois de uma pergunta difícil.

Onde a IA pode ajudar sem fazer estrago

  • Um lembrete fofo para beber água ou respirar fundo.
  • Uma dica rápida entre sessões, tipo “faça uma caminhada”.
  • Diagnóstico de depressão, neurose ou tratamento de traumas.
  • Conselhos para situações de risco, como ideação suicida.

Bez reforça: em casos graves, IA sozinha não é só ineficaz, pode ser perigosa. Já houve relatos de conselhos automatizados que levaram a desfechos ruins. Por isso, regulamentação, supervisão humana e limites claros são essenciais.


Resumo do Meu Umbigo

A IA pode ser útil — como um post-it virtual dizendo “respira” —, mas terapia de verdade precisa de gente de verdade. Chatbots não oferecem aquele olhar compreensivo, não percebem seu tom de voz e não entendem as entrelinhas. Então, use a tecnologia como apoio, não como substituta. Seu bem-estar merece mais do que respostas instantâneas.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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