Fortalezinha, a praia do Pará que fica pertinho da Linha do Equador
Não há como chegar em um paraíso e não se espantar e ficar completamente abobalhado

As pessoas todas esperando na plataforma. Um sol para cada um. E um vento consolador. Céu aberto. Algumas poucas nuvens. Do nada, o vento muda. O sol recolhe. As nuvens se espalham. Ganham cores: das mais claras aos tons mais escuros. Chuva. O vento continua. Mais chuva. As pessoas se protegem na parte coberta. Do nada, como já aprendi, a chuva para, o sol volta e a vida segue.
A plataforma fica na cidade de Marubá, no noroeste do Pará, a uns 170 km de Belém. A viagem não é confortável. Muitos buracos na estrada. O que é curioso porque o asfalto de boa parte do caminho é um asfalto novo. Pista lisa, boa, até bem sinalizada em boa parte, acontece que, DO NADA, aparecem uns buracos que mais parecem umas crateras, grandes o suficiente para engolir a roda do carro. Fora isso, Belém-Marudá é mole.
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A plataforma, ora sob sol, ora sob chuva, o ponto de partida da ligação do continente com uma ilha, a ilha de Algodoal: um verdadeiro paraíso.
Ainda que a orla de Marudá tenha seus encantos - o movimento das marés perto da Linha do Equador é mais intenso, e vi a máre baixa em Marudá: coisa linda! -, ainda assim, Algodoal é diferente.
Da plataforma para o barco. Tchau, Marudá. Quarenta minutos de viagem. E, pouco a pouco, a ilha aparece.
Olha onde eu estou? Que lugar é esse? Perguntas simples, respostas ainda mais simples. Mas normais: não há como chegar em um paraíso e não se espantar e ficar completamente abobalhado.

A praia da Princesa, em Algodoal, é formidável. Agora, quer algo realmente diferente? Anote: praia da Fortalezinha. Difícil descrever. As palavras sequer sobem do ringue de combate com a pujança da natureza do extremo norte do Brasil. Fortalezinha é simplesmente um absurdo.
É uma imensidão. Um colosso. É tanta praia, tanta areia, tanto céu, tanto sol, tanto tudo, que as pessoas que haviam lá se tornavam formigas, poucas, espalhadas. Vi uma praia deserta. Havia gente. Mas diante da enormidade, da beleza, Fortalezinha estava vazia... de pessoas. E cheia, lotada, repleta dela mesma.
Antítese da praia do Atalaia, em Salinópolis, também no Pará, Fortalezinha se impõe como o maior “uau” que eu já vi por aqui. Há lugares que são diferentes. Fortalezinha é um deles. Repito: um colosso.
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