EUA vai cobrar caução de até US$ 15 mil para alguns tipos de vistos
Entenda o novo programa-piloto do governo norte americano

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou oficialmente, no dia 4 de agosto de 2025, a criação de um programa-piloto inédito que poderá impactar milhares de estrangeiros que pretendem viajar ao país para turismo (visto B-2) ou negócios temporários (visto B-1). A medida mais polêmica do projeto é a exigência de uma caução de até US$ 15.000, a ser paga antecipadamente por determinados solicitantes, como garantia de que retornarão a seus países de origem após o fim do período autorizado de estadia.
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
O que muda na prática?
A partir de 20 de agosto de 2025, e por um período inicial de 12 meses, alguns solicitantes de vistos temporários B-1/B-2 poderão ser notificados de que deverão pagar um depósito caução (chamado em inglês de visa bond) antes de obterem o visto. Esse valor será exigido apenas em casos específicos, e a definição ficará a cargo dos agentes consulares americanos durante o processo de análise.
Os valores da caução variam entre:
- US$ 5.000
- US$ 10.000
- US$ 15.000
A expectativa do próprio Departamento de Estado é de que, na maioria dos casos, o valor aplicado seja US$ 10.000, o equivalente a mais de R$ 52.000, considerando a cotação atual.
Quem será afetado?
A nova política não se aplicará a todos os países. Segundo o documento publicado no Federal Register (o Diário Oficial americano), a exigência da caução ocorrerá apenas para cidadãos de países com altas taxas de permanência irregular (overstay), com histórico de não cumprimento das regras do visto, fraudes documentais, ou que possuam sistemas frágeis de controle migratório.
A lista oficial dos países afetados ainda não foi divulgada, mas o governo americano afirmou que ela será publicada com no mínimo 15 dias de antecedência da data de início do programa, e poderá ser atualizada conforme os dados de cumprimento ou violação das leis de imigração.
E o Brasil?
Apesar do impacto global da notícia, a expectativa é de que o Brasil não esteja entre os países inicialmente incluídos, uma vez que apresenta taxas de overstay abaixo de 2%, o que é considerado relativamente baixo pelas autoridades americanas.
No entanto, isso não significa que brasileiros estarão completamente imunes à medida. A regra permite que decisões individuais sejam tomadas caso o solicitante tenha histórico migratório duvidoso, alertas em sistemas consulares, ou indícios de tentativa de permanência irregular em visitas anteriores.
A caução será reembolsável?
Sim. A proposta prevê que a caução seja totalmente reembolsável ao viajante, desde que ele:
• Deixe os Estados Unidos dentro do período autorizado pelo visto;
• Não cometa infrações migratórias;
• Não solicite mudança de status de forma indevida;
• Não ultrapasse o tempo máximo permitido para o tipo de visto solicitado.
Se todos os critérios forem cumpridos, o viajante poderá solicitar o reembolso por meio dos formulários I-391 e I-305, vinculados ao ICE (Immigration and Customs Enforcement), órgão responsável pela aplicação da medida.
Por outro lado, em caso de descumprimento, o valor poderá ser retido permanentemente pelo governo americano, como forma de penalização e compensação pelos custos da deportação e processos migratórios.
Por que essa medida foi criada?
O programa-piloto é uma resposta direta ao aumento do número de estrangeiros que permanecem nos EUA além do prazo permitido por seus vistos – um problema que, segundo autoridades americanas, tem crescido nos últimos anos, especialmente entre países que não exigem comprovações sólidas de vínculos sociais, econômicos ou familiares.
Além disso, o governo quer desencorajar o uso indevido dos vistos B-1/B-2 por indivíduos que, na verdade, entram nos EUA com intenção de trabalhar ilegalmente, estudar sem autorização, ou residir de forma permanente, contrariando a natureza do visto.
A caução funciona, portanto, como um mecanismo de dissuasão: quem realmente pretende retornar ao seu país de origem não terá prejuízo, mas quem planeja burlar o sistema enfrentará um novo obstáculo financeiro relevante.
O que dizem os especialistas?
Diversos especialistas em imigração consideram a medida uma tentativa drástica, porém pontual, de conter abusos no sistema de vistos. Para eles, a exigência de caução pode ter efeito positivo sobre os índices de cumprimento das regras, mas também pode representar uma barreira desproporcional para viajantes de baixa renda, especialmente aqueles que não têm histórico de irregularidades.
Já entidades ligadas ao setor de turismo temem que a nova política afete a imagem dos EUA como destino turístico, desestimule viagens legítimas e aumente a burocracia no já exigente processo de solicitação de visto.
Como a Digital Vistos pode te ajudar?
A Digital Vistos, empresa referência nacional na assessoria migratória, acompanha de perto todas as mudanças nas regras de imigração dos EUA e está preparada para:
• Analisar individualmente se seu caso corre risco de inclusão na exigência da caução;
• Orientar sobre documentos, comprovações e histórico migratório que reduzem as chances de exigência;
• Auxiliar no preenchimento de formulários e procedimentos de reembolso, caso aplicável;
• Prevenir recusas ou exigências excessivas com consultoria especializada e suporte completo.
Fique atento!
Mesmo que você não esteja entre os afetados inicialmente, o cenário migratório americano está em constante mudança. Novas exigências, taxas, restrições e verificações de segurança têm se tornado cada vez mais comuns — e é essencial contar com orientação qualificada para evitar surpresas desagradáveis.
Se você tem planos de visitar os EUA nos próximos meses, entre em contato com a Digital Vistos e garanta que seu processo seja conduzido com segurança, estratégia e responsabilidade.
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