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Portugal cria nova polícia migratória e endurece regras para imigrantes

A UNEF, que substituirá funções do antigo SEF, terá poder para deportar estrangeiros e fiscalizar permanência ilegal. Brasileiros estão entre os mais afetados

Passaporte para o mundo|Carlos SilvaOpens in new window

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Portugal implementará a UNEF, nova polícia migratória, a partir de agosto de 2025.
  • A UNEF substituirá o extinto SEF, com poderes para controlar imigração e deportações.
  • Novas regras dificultam a imigração, como o fim da regularização por manifestação de interesse e exigências mais rigorosas para vistos.
  • Brasileiros, que representam 36% da população estrangeira em Portugal, serão os mais impactados por essas mudanças.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A partir de 21 de agosto de 2025, entra em operação a UNEF (Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras), uma nova força policial subordinada à PSP (Polícia de Segurança Pública) Flickr/fdecomite

Portugal deu um passo firme no endurecimento de suas políticas migratórias. A partir de 21 de agosto de 2025, entra em operação a UNEF (Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras), uma nova força policial subordinada à PSP (Polícia de Segurança Pública). Sua principal missão será controlar o fluxo migratório, executar deportações e fiscalizar a permanência de estrangeiros em situação irregular.

A criação da UNEF marca uma mudança profunda na forma como Portugal trata a imigração. O anúncio ocorreu após a aprovação de um pacote legislativo no parlamento português em julho, que reformulou a Lei dos Estrangeiros e concedeu ao Estado maiores poderes de atuação na área de fronteiras e migração.

A UNEF e o fim definitivo do SEF

A nova força substituirá funções operacionais do extinto SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), assumindo o controle da fiscalização migratória em aeroportos, portos e áreas urbanas. Composta por policiais especialmente treinados, a UNEF terá permissão para realizar rondas especializadas, aplicar medidas de segurança, executar deportações e monitorar a entrada e permanência de imigrantes no país.

O foco da UNEF será atuar em campo — diferente da AIMA (Agência para a Imigração, Mobilidade e Asilo), que continuará responsável pelos trâmites administrativos de imigração, como pedidos de vistos, autorizações e processos de asilo.


Mudanças que afetam diretamente os imigrantes

A nova legislação traz impactos imediatos para quem pretende viver, trabalhar ou estudar em Portugal. Uma das principais mudanças é o fim da regularização por manifestação de interesse, uma alternativa bastante utilizada por brasileiros nos últimos anos. Agora, o governo português exige que o processo de entrada no país seja feito por vias formais, com solicitação de visto ainda no país de origem.

Além disso, o reagrupamento familiar foi endurecido, com novas exigências de comprovação de renda e vínculos legais. Os vistos de trabalho passam a ter critérios mais rígidos, privilegiando profissionais com alta qualificação. A fiscalização nas fronteiras também será ampliada, com aumento no controle eletrônico de entradas e saídas, e a UNEF atuará para impedir permanências irregulares.


Brasileiros devem redobrar a atenção

Atualmente, mais de 550 mil brasileiros vivem legalmente em Portugal — representando cerca de 36% da população estrangeira no país. Com as novas medidas, esse grupo tende a ser o mais afetado. Juristas e entidades comunitárias já expressaram preocupação com o risco de criminalização de imigrantes que vivem de maneira digna, mas ainda em situação de regularização pendente.

Segundo a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, o objetivo do governo é “reforçar a autoridade do Estado e melhorar a eficácia no controle de fronteiras”. No entanto, especialistas alertam para o aumento da insegurança jurídica e o potencial de arbitrariedades na aplicação da nova lei.


O que você deve fazer agora

Para quem planeja migrar para Portugal, ou já está em processo de legalização, o momento exige atenção redobrada. Evitar entradas por vias turísticas com intenção de residência e buscar orientação especializada são passos essenciais. Ter toda a documentação correta, entender os novos critérios e acompanhar as atualizações legais pode fazer toda a diferença.

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E-mail: carlos.silva@digitalvistos.com.br

Fontes oficiais:

• Diário da República — Assembleia da República (Julho/2025)

• Ministério da Administração Interna de Portugal

• Portal da Imigração — AIMA.gov.pt

• Notícias da RTP e Público.pt sobre reforma da Lei dos Estrangeiros

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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