Faltando poucos dias para o Carnaval, foliões ainda encontram abadás para todos os bolsos
Abadá para o bloco de Pablo sai por R$ 80
Bahia|Do R7
A poucos dias do Carnaval de Salvador, as vendas de blocos de camarotes deveriam estar a todo vapor, mas segundo dados da Central do Carnaval apenas o Camaleão, puxado pelo Chiclete com Banana, já foi esgotado.
Apesar disso, a Central afirma que a venda de produtos para o Carnaval cresceu 20%, se comparado ao ano de 2013.
Os preços dos blocos vendidos pela empresa variam entre R$ 110 (Banana Coral) até R$ 1.490 (Camaleão). Já o preço dos camarotes chegam à R$ 1.890, o dia. Os abadás podem ser parcelados em até 10x, o que facilita a compra.
As organizadoras de camarotes têm apostado em diferenciais para atrair os foliões. Em alguns deles, shows de bandas de axé, funk, pagode e arrocha acontecem enquanto os trios desfilam. Serviços de Cabeleireiro, maquiagem, customização de camisas, além da segurança da estrutura, também atraem o público para esses espaços.
No primeiro dia da folia de momo, a funkeira Anitta irá se apresentar no camarote Planeta Band. No mesmo dia, o Cerveja & Cia terá como atração Ivete Sangalo, que também puxa o bloco de mesmo nome.
Os turistas e baianos que curtem artistas como Bell Marques e Ivete Sangalo precisam se organizar antes da folia. Os abadás para os blocos puxados por esses cantores são, respectivamente, R$ 1.490 e R$ 600 (Coruja).
Para o folião mais despreparado existem outras opções. O abadá para o Largadinho, de Cláudia Leite, pode ser comprado a R$ 300. O preço do Crocodilo, bloco da cantora Daniela Mercury, é R$ 270. O público pode ainda curtir o Carnaval ao som dos agitados tambores da Timbalada por R$ 400.
Os abadás dos blocos de Arrocha e axé também têm preços populares. O Fissura, puxado pela banda Aviões do Forró, sai por R$ 150. O cantor apaixonado Pablo arrasta o folião por apenas R$ 80.
Segurança para buscar os abadás
Os foliões precisam ficar atentos na hora de buscar os abadás para os blocos e camarotes. A entrega das camisas acontece em balcões localizados em shoppings da capital baiana e, para evitar furtos, o público deve evitar circular com a sacola ou mochila que identifique o abadá, e, se possível ir acompanhado a estes locais.