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Imperatriz transforma Sapucaí em estádio de futebol

Escola homenageou o ex-jogador Zico

Imperatriz Leopoldinense|Thiago Calil, do R7

Zico desfila na última alegoria do Rio de Janeiro
Zico desfila na última alegoria do Rio de Janeiro

No fim da década de 90 e no começo dos anos 2000, a Imperatriz Leopoldinense era a escola a ser batida na avenida. A agremiação era conhecida pelos desfiles técnicos e luxuosos. Em 2014, a escola mostrou o mesmo espírito na avenida, com acabamentos impecáveis e riqueza de detalhes.

A bateria de Mestre Noca foi uma das principais atrações da avenida. Foram diversas paradinhas, que levantaram a arquibancada da Sapucaí. O samba, com refrão importado dos estádios — Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe ô — contagiou o público, que vibrou e cantou junto.

A opção do carnavalesco Cahê Rodrigues foi fazer um enredo biográfico em homenagem a Zico. A comissão de frente, batizada de O Impossível não Existe, mostrou o sonho de garoto em ser jogador de futebol. Eram 15 garotos vindos de projetos sociais que montaram até um campo de futebol na avenida. O desfile marcou a volta da coreógrafa Débora Colker para o Carnaval.

No abre-alas, um jogo de totó (ou pebolim) humano, feito por integrantes da Intrépida Trupe. Na segunda parte da alegoria, chuteiras douradas brilharam nos carros. Rivelino, craque da Copa de 70, saiu como destaque.


A escola mostrou a paixão pela bola, as conquistas de Zico, a passagem do jogador pela seleção brasileira e os países pelo qual o craque passou na carreira.

A terceira alegoria trouxe todos os troféus do homenageado. No alto do carro, o time do Flamengo de 1986.

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