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'Top Gun: Maverick' repete fórmula original e é um prato cheio para fãs de Tom Cruise e de ação

O longa-metragem, dirigido por Joseph Kosinski, estreia nesta quinta-feira (26)

Cinema|Pedro Garcia, Do R7


36 anos depois, Tom Cruise volta a interpretar Pete Mitchell, agora em 'Top Gun: Maverick'
36 anos depois, Tom Cruise volta a interpretar Pete Mitchell, agora em 'Top Gun: Maverick'

Aos 24 anos, Tom Cruise foi alçado ao estrelato com Top Gun: Ases Indomáveis, o maior sucesso de bilheteria de 1986. No filme, o ator interpreta o talentoso e insubordinado piloto da marinha Pete "Maverick" Mitchell. Trinta e seis anos depois, em Top Gun: Maverick, o astro volta ao papel que o consagrou, desta vez como um piloto experiente e consagrado, mas que de certa forma retorna à mesma história que conquistou o público há três décadas, com rivalidade, emoção, adrenalina e batalhas de avião.

No novo filme, dirigido por Joseph Kosinski, o personagem de Tom Cruise é um dos melhores pilotos do mundo. Porém, as façanhas de uma vida nos céus e todas as condecorações que ganhou com o passar dos anos não foram suficientes para que ele subisse de patente e se tornasse almirante, assim como fez Tom “Iceman” Kazansky (Val Kilmer), tudo por causa da insubordinação e desobediência que em mais de 30 anos ainda não abandonaram o personagem.

Top Gun: Maverick começa com Pete Maverick trabalhando no desenvolvimento de uma aeronave. Ao irritar um superior para tentar salvar o projeto de criação de um jato, uma superficial e logo esquecida abordagem do conflito entre humanos e máquinas, o protagonista é obrigado a voltar para Top Gun, escola de pilotos da Marinha onde se formou no filme original.

Por lá, Maverick tem a missão de ensinar o que sabe a dez pilotos, que vão encarar a quase impossível missão de destruir uma instalação de enriquecimento de urânio em território inimigo. É nesse momento que a nostalgia vem à tona e o público reconhece na tela a história contada nos anos 1980.

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A fórmula de Top Gun: Ases Indomáveis é repetida, mas com alterações pontuais. A famosa cena de Tom Cruise jogando vôlei sem camisa vira uma partida de futebol americano na praia. A rivalidade entre Maverick e Iceman (Val Kilmer) é substituída pelo embate entre Rooster (Miles Teller) e Hangman (Glen Powell). O par romântico do protagonista não é mais Charlie (Kelly McGillis), e sim Perry (Jennifer Connelly), mas o romance segue superficial e quase desnecessário. Desta vez, não é Maverick que pede ajuda a Goose (Anthony Edwards) durante um voo difícil, mas o filho dele, Rooster, que também revive a cena do piano no bar.

E, é claro, não poderiam faltar cenas de combates aéreos inacreditáveis e perigosas manobras no ar. Se em 1986 Top Gun foi surpreendente no uso de efeitos especiais, o novo blockbuster não deixa nada a desejar. As bem produzidas cenas de ação são capazes de despertar adrenalina e emoção no público. Tom Cruise, que dispensa dublês, pilota de verdade, os aviões são reais e o elenco teve aulas de voo, o que colabora para que as cenas pareçam realidade.

Com Tom Cruise ainda no papel do irresistível e teimoso piloto e tantas semelhanças com a história original, Top Gun: Maverick é exatamente aquilo o que se propõe. A obra é um filme de ação repleto de nostalgia e cenas impossíveis de acontecer na vida real, mas empolgantes de assistir na tela. Um prato cheio para os fãs do gênero e do ator, que, prestes a completar 60 anos, prova que ainda é um herói atemporal.

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