'Foi uma realização', diz técnica que se emocionou ao vacinar Fábio Jr.
Rosenilda Henrique contou ao R7 que cresceu ouvindo músicas do cantor: 'Minha mãe era apaixonada. Se fosse viva, estaria feliz'
Famosos e TV|Aurora Aguiar, do R7
Rosenilda Henrique, atécnica de enfermagem que se emocionou ao vacinar o cantor Fábio Jr., disse ter realizado um sonho. Em entrevista ao R7, Rose, como é chamada por amigos e familiares, contou que conheceu e cresceu ouvindo as músicas do artista por causa da mãe.
"Sou fã dele. É uma história longa. Minha mãe, já falecida, era muito apaixonada pelo Fábio Jr., desde a época que ele fazia o Jorge Tadeu (personagem da novela Pedra Sobre Pedra, da TV Globo, de 1992)", afirmou. "Quando vi o Fábio Jr., foi uma realização minha e dela", completou a profissional de saúde.
Fábio Jr., de 67 anos, recebeu a primeira dose da vacina em um dos postos drive-thru do município de Santana de Parnaíba, em São Paulo. De acordo com Rose, nenhum outro profissional reconheceu o cantor no local da imunização. "Ele passou por toda a triagem. Lá, eles conferem o registro, verificam se a pessoa está mesmo registrada no sistema e, por último, chega para a gente. Quando ele abriu a porta do carro, mesmo de óculos e máscara, eu reconheci na mesma hora", disse ela, ainda emocionada ao relembrar a história.
"Nossa equipe vacina de mil a mil e 300 pessoas por dia. Mas saber que você está vacinando um ídolo, que ele é de carne e osso, e que ele também veio aqui porque faz parte de tudo isso [pandemia], é gratificante demais", emendou Rose.
Fã incondicional das músicas Pai e Caça e Caçador, mas sem nunca ter tido a chance de ir à um show do artista, a técnica de enfermagem garantiu que Fábio Jr. é "bonito, elegante e cheiroso".
Ela disse ainda que o cantor foi uma simpatia com todos, fazendo, inclusive, fotos. "Até então, estávamos vacinando somente os idosos. Ele foi o primeiro famoso que imunizei. Acredito que por morar aqui, que é perto de Alphaville (região onde moram muitas celebridades), outros artistas irão aparecer. De repente, até passou algum e eu não percebi, mas ele, para mim, nunca ia deixar de reconhecer", reforçou a técnica.
Deixando a tietagem de lado, Rosenilda contou que contraíu o novo coronavírus em março deste ano. "Tive a covid-19 de forma bastante severa. Fiquei internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por sete dias. Por isso, eu digo que vacinar as pessoas ainda é muito emocionante. Eu pude vacinar o meu pai. Nada tira da gente esse alegria e essa satisfação", disse.
E finalizou: "Estou aqui neste posto fazendo horas extras, mas eu trabalho em dois pronto-socorros do município, então, é uma coisa muito séria. Vacino de 200 a 300 pessoas por dia. Nossa chefia direta [os profissionais Maria Rufino e Alexandre da Graça Marques], faz questão que a gente mostre a seringa com o líquido antes de aplicar e a seringa vazia depois. Muitos profisisonais estão fazendo coisa errada por aí, e isso não é o caso da gente. A gente trabalha direitinho, meu município está de parabéns. E se um dia eu voltar a encontrar o Fábio Jr., vou pedir uma flor do Jorge Tadeu para ele", brincou Rose.