Presidente da Record TV: 'Boechat era um símbolo da comunicação'

Luiz Cláudio Costa elogiou o jornalista morto na segunda-feira (11) após a queda de um helicóptero, em São Paulo

Famosos e TV|Aurora Aguiar e Marília Aguena, do R7

12/02/2019 - 11h29 (Atualizado em 21/02/2024 - 22h07)

O presidente da Record TV, Luiz Cláudio Costa, compareceu ao velório do jornalista Ricardo Boechat, morto na segunda-feira (11), após a queda de helicóptero.

Na cerimônia realizada no MIS (Museu da Imagem e do Som), o executivo elogiou o comunicador, que tinha 49 anos de profissão.

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— Boechat era um símbolo da comunicação. Sabia falar como ninguém. A impressão que a gente tinha era que estava dentro do estúdio com ele. O radiojornalismo mudou muito depois da chegada do Boechat. Dificilmente a gente vai ter alguém que traduza os fatos como ele.

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Boechat teve passagens por diversos jornais como O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Atualmente, era âncora de dois programas: um na rádio BandNews FM e outro na TV. O jornalista já ganhou três prêmios Esso.

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Horas antes do acidente, Boechat comentou no programa Café com Jornal que as grandes tragédias recentes do Brasil em sua grande maioria, "ficam livres de punição".

Boechat unia irreverência com comentários ácidos e diretos

O jornalista Ricardo Eugênio Boechat, que morreu no fim da manhã desta segunda-feira (11), aos 66 anos, na queda de um helicóptero, em São Paulo, dedicou a carreira ao jornalismo diário e atuou nos principais grupos de mídia do País. Ele passou por veículos como O Globo, O Dia, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, TV Globo, SBT e Bandeirantes

Atualmente, era apresentador da rádio BandNews FM, da TV Band e tinha uma coluna na revista Isto É

Boechat foi por três vezes ganhador do Prêmio Esso, o maior ganhador da história do Prêmio Comunique-se, e também foi eleito por duas vezes o jornalista mais admirado do país

Quando estava na rádio, o jornalista dava o telefone no ar para os ouvintes que quisessem entrar em contato com ele

O jeito sério no ar, de opiniões fortes e diretas, era equilibrado com a postura irreverente que mantinha fora do trabalho
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Nas redes sociais, o jornalista dividia a intimidade e curiosidades, como um dos primeiros registros profissionais da carreira

A carreira de colunista começou na década de 70, quando passou a escrever na coluna do jornalista Ibrahim Sued, no Diário de Notícias. O apresentador sempre se referia ao antigo chefe com carinho e reverência, dizendo o quanto aprendeu com ele

Em 2015, Boechat chamou atenção ao fazer um vídeo usando um sutiã rosa para promover a campanha de vacinação contra gripe

Outra marca do jornalista era a preferência por Twingo, carro da Renault surgido em 1992. O jornalista sempre contava histórias do automóvel, que frequentemente era visto rodando batido ou com avarias em função do tempo de uso. No rádio, Boechat ria quando os ouvintes escreviam surpresos ao descobrir que ele tinha mesmo o carro

Na Globo, o jornalista atuou no Jornal da Globo e foi um dos comentaristas do Bom Dia Brasil

Atualmente, na televisão, ele era âncora do Jornal da Band

Boechat era casado com a jornalista Veruska Seibel e pai de seis filhos

O jornalista Ricardo Eugênio Boechat, que morreu no fim da manhã desta segunda-feira (11), aos 66 anos, na queda de um helicóptero, em São Paulo, dedicou a carreira ao jornalismo diário e atuou nos principais grupos de mídia do País. Ele passou por veí...