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História de pescador se destaca no Festival de Brasília

Simples e sensível, curta Castillo y el Armado marca união entre Uruguai e Brasil

Entretenimento|Miguel Arcanjo Prado, enviado especial do R7 a Brasília

Cena do curta Castillo y el Armado, parceria entre Brasil e Uruguai no Festival de Brasília: história de pescador na tela
Cena do curta Castillo y el Armado, parceria entre Brasil e Uruguai no Festival de Brasília: história de pescador na tela
Pedro Harres e Ruben Castillo durante apresentação do curta em Brasília
Pedro Harres e Ruben Castillo durante apresentação do curta em Brasília

Única animação na mostra competitiva de curtas do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Castillo y el Armado foi exibida com destaque no último sábado (20) no Cine Brasília.

O curta, que já participou do Festival de Veneza, foi bem recebido pelo público brasiliense, com seu roteiro simples e sensível na primeira direção de animação do gaúcho Pedro Harres.

A produção conta uma história de pescador do desenhista uruguaio Ruben Castillo, também diretor de arte e protagonista do curta. A ideia de transformá-la em filme surgiu do diretor: “A história do filme surgiu já no dia em que ele me contou”, revela Harres ao R7.

Castillo, por sua vez, conta que a história dele tentando pegar um peixe gigante e indomável aconteceu de fato em sua cidade natal, a bela Colônia del Sacramento, às margens do Rio da Prata. “Passei a infância dentro da água, com muita liberdade, inclusive para conviver com o perigo”, recorda.


O uruguaio, que desenha desde que se entende por gente e já morou em Belo Horizonte, Rio, São Paulo, e, agora, em Porto Alegre, diz que resistiu muito à ideia de desenhar a si próprio e tornar-se protagonista de um curta por “pura timidez”.

Ele só aceitou o trabalho depois que decidiu fazer de conta que não era com ele. Seu traço lembra a estética do cineasta norte-americano Tim Burton.


Para Harres, a força do filme mora na universalidade da história. “O curta reflete a luta do homem com a natureza. Acho que o final melancólico ajuda a humanizar o personagem”.

O diretor afirma que se sente em casa ao fazer uma parceria com o amigo uruguaio. “A identidade rio-grandense é mesclada com os países vizinhos da América Latina, Argentina e Uruguai. O gaúcho uruguaio e argentino e o gaúcho brasileiro são muito parecidos.”

*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

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