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Modelo Bruno Krupp vira réu por morte de adolescente atropelado

O rapaz, sem habilitação, atropelou com uma moto um adolescente de 16 anos, em 30 de julho, na Barra da Tijuca

|Do R7

Krupp estaria trafegando a 150 km/h em uma pista cuja velocidade máxima é de 60 km/h
Krupp estaria trafegando a 150 km/h em uma pista cuja velocidade máxima é de 60 km/h

O juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), aceitou na sexta-feira (26) a denúncia do Ministério Público contra o modelo Bruno Krupp por homicídio com dolo eventual, quando o réu assume o risco de matar.

Por volta das 23h do dia 30 de julho, ele pilotava, sem habilitação, uma moto em alta velocidade e atropelou o estudante João Gabriel Guimarães, de 16 anos. O acidente ocorreu na avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.

No início desta semana, a defesa de Bruno Krupp havia pedido o habeas corpus do modelo, preso preventivamente. Desde o acidente ele está hospitalizado, e o estado de saúde do modelo teria piorado, segundo o pedido emitido por seus advogados. A decisão emitida pela Justiça do Rio mantém a prisão preventiva de Krupp.

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O pedido de abrandamento da penalidade alega que não foi um caso de dolo eventual, mas de culpa consciente. O réu não teria assumido o risco de cometer um homicídio; ele sabia do perigo, mas achava que o crime não iria ocorrer, segundo os advogados.


A defesa também alega que Bruno ultrapassou o sinal verde, e no local há baixo movimento no horário do atropelamento; portanto, a alta velocidade seria uma medida de segurança.

Ao acatar a denúncia, o juiz Gustavo Kalil indica que há indícios de que o jovem dirigia costumeiramente de forma perigosa. No dia do acidente, Krupp estaria trafegando a 150 km/h em uma pista cuja velocidade máxima permitida é de 60 km/h.

Três dias antes do acidente, ele tinha sido parado por uma blitz e recebido três multas: a moto não estava emplacada, ele não tinha carteira de habilitação e se recusou ao teste do bafômetro.

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