Ira! volta aos palcos após sete anos na Virada Cultural: “Só estamos juntos por causa vocês”
Banda abriu a maratona de shows no palco Júlio Prestes
Música|Bárbara Garcia, do R7
A 10ª edição da Virada Cultura de São Paulo marcou a volta da banda Ira! aos palcos. Os roqueiros estavam há sete anos parados por causa de brigas no grupo.
Assim que subiu ao palco Júlio Prestes, às 18h10 deste sábado (17), o vocalista Nasi agradeceu o apoio dos fãs.
— Só estamos juntos por causa do amor de vocês.
A esperada atração reuniu mais de 4.000 pessoas segundo a organização da Virada.
Segundo membros da equipe técnica, a banda estava mais emocionada que o público. A cada troca de olhares e gritos da plateia, a sensação de alívio, como o próprio Nasi relatou ao R7.
— Depois disso, enfrentamos qualquer coisa.
O show começou com Longe de Tudo e seguiu com Gritos na Multidão e É Assim que me Querem. Clássicos do Ira! não ficaram de fora, como Tarde Vazia, Flores em Você, Tolices e Envelheço na Cidade. E ainda teve a inédita ABCD. Após pouco mais de uma hora de show, a banda voltou ao palco para mais quatro músicas no bis.
Para Edgard Scandurra, o dia e o local deixou a volta aos palcos melhor do que a banda podia esperar.
— Fez jus à nossa emoção de estar voltando: ao ar livre, na nossa cidade e sem o publico ter de pagar.
Nasi ainda falou sobre os usuários de craque que habitam o centro da capital, em especial na área onde o palco foi montado.
— São Paulo é a cidade do rock. Esse show vai dar exemplo e vai transcorrer o tempo todo em paz.
O retorno da banda não teve sua formação original. No lugar do baterista André Jung e do baixista Ricardo Gaspa, o Ira! tocou com Evaristo Pádua e Daniel Rocha, filho de Scandurra, além do tecladista Johnny Boy. Houve ainda participação do trompetista Guizado em três músicas, entre elas Mudança de Comportamento.
Agora a banda segue uma sequencia de shows da turnê Base. Para isso, ainda faltam alguns ajustes técnicos, admite Daniel Rocha.
— A tendência é que o som fique cada vez melhor. Aqui não tivemos tempo de passar o som.