Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Membros do TRCNG processam empresa por abuso e violência

Jovens alegam ter sido agredidos por diretor e um deles diz que diretor de coreografia o bateu com uma cadeira de rodas. companhia nega acusações

K Pop|Giovanna Orlando, do R7

Jovens acusam empresa de abuso infantil e violência
Jovens acusam empresa de abuso infantil e violência Jovens acusam empresa de abuso infantil e violência

Dois membros do grupo de k-pop TRCNG, Wooyeop e Taeseon, estão processando a empresa TS Entertainment por abuso infantil e violência.

A declaração do advogado, Jung Ji Suk diz que os dois encerraram o contrato exclusivo que mantinham com a empresa e que “eles fizeram denúncias criminais para a Agência Metropolitana da Polícia em Seul contra dois indivíduos, incluindo o diretor Park Sang Hyun, pelas acusações de abuso infantil e machucado resultante de violência”.

Os dois encerraram o contrato depois da ausência por um longo tempo do CEO, a falta de capacidade de gerenciamento da agência devido a disputas legais com outras celebridades e pelo “habitual abuso infantil” do diretor da empresa, Park Sang Hyun, com os membros menores de idade. Além disso, Wooyeop alega que o diretor de coreografia, chamado apenas de Yoon, lhe causou machucados depois de o agredir.

A declaração diz que a TS está sem CEO desde a morte de Kim Tae Song, em abril de 2018. Esse não é o primeiro escândalo envolvendo a empresa, que está na justiça depois que diversos artistas a processaram, falta de pagamento aos funcionários e por não pagar impostos.

Publicidade

Os contratos de exclusividade do TRCNG duram 9 anos. O terceiro álbum do grupo só foi lançado um ano e sete meses depois do segundo, um tempo incomum para artistas de k-pop lançarem novas músicas, e o álbum físico só foi comercializado quatro meses depois da divulgação do single digital.

Abuso infantil e violência

Publicidade

Segundo os membros, o diretor os obrigava a ensaiar das 5 da tarde até as 5 da manhã todos os dias e estar de volta na empresa às 10 horas da manhã para aulas de canto. Os meninos não podiam viajar para ir até a escola, um trajeto que demorava entre duas a três horas, e tiveram que mudar para uma escola mais próxima, o que os fez ficar dois anos atrás dos alunos da mesma idade.

Eles também alegam que o diretor batia nos membros usando um jogo como desculpa e os xingava constantemente. A empresa não fez nada quando os membros se machucavam e eles precisavam ir sozinhos para salas de emergência buscar atendimento.

Publicidade

Eles não recebiam comida, e a água e luz do dormitório em que estavam foram cortados por falta de pagamento. A TS também não ajudava quando o ar condicionado, purificador de ar e vaso sanitário quebravam, então os pais dos membros pagavam para consertá-los ou comprar um novo.

No k-pop, as empresas podem oferecer dormitórios para os trainees e artistas, se responsabilizar pelas contas e gastos envolvendo treinamento dos funcionários. As maiores empresas também conseguem bancar a escola dos jovens. As condições oferecidas para cada grupo e trainees depende do porte e condição financeira de cada empresa.

Quanto aos abusos causados pelo diretor de coreografia, Wooyeop diz que o homem o atacou com uma cadeira de rodas em julho deste ano. A companhia não tomou nenhuma providência e o jovem foi para a emergência de uma universidade sozinho, onde foi avisado que precisaria de 14 dias para se recuperar.

Ele foi ao hospital por dois dias até ser transferido para um hospital mais perto depois de ter febre alta, passando dos 40 graus. O jovem diz que o diretor o visitou e disse que “a vida de uma pessoa pode ser arruinada por sua causa, então tome cuidado com o que você diz”.

Depois que Wooyeop recebeu alta, o diretor e outros empresários disseram que ele estava mentindo e que ficou doente depois de sair para beber com outras meninas. O jovem está recebendo tratamento psicológico em um hospital e disse que a empresa o extorquiu em 1,2 milhões de won, cerca de R$ 4,3 mil.

O outro membro, Taeseon, diz ser agredido desde a época como trainee por ser o líder do grupo, e que os funcionários batiam em sua cabeça cabeça e o xingavam enquanto davam broncas. Ele decidiu que não podia mais fazer parte da empresa depois de ver a forma como Wooyeop foi tratado enquanto estava no hospital.

Empresa nega acusações

A TS Entertainment soltou uma nota pouco tempo depois da divulgação da acusação dos membros. Na declaração, eles dizem que “o que foi reportado pelos membros do TRCNG, Taeseon e Wooyeop, não é verdade” e que “os membros do grupo não concordam com isso”.

Eles também dizem que “as ações de Taeseon e Wooyep estão causando danos as atividades do TRCNG e nós vamos tomar ações legais pelo dano causado para a empresa, incluindo difamação”.

Essa não é a primeira vez que a empresa é alvo de processos dos artistas. Em 2014, o BAP processou a TS por divisão injusta de lucros e tratamento abusivo. Com o fim dos contratos, em 2018 e no começo de 2019, nenhum dos membros renovou com a empresa e seguiram carreira solo.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.