O fim está próximo: autor de Crônica dos Mortos revela o que esperar do desfecho da saga
Rodrigo de Oliveira prometeu não deixar pontos sem solução em sua última obra
Pop|Paulo Amaral, do R7
Os fãs do terror podem se preparar. As fortes emoções e perdas irreparáveis de personagens queridos, que marcaram o livro A Ilha dos Mortos, mais recente da saga As Crônica dos Mortos, são fichinhas perto do que está por vir.
Em conversa com a reportagem do R7 às vésperas do lançamento de sua mais recente obra, que acontecerá na Livraria Cultura, em São Paulo, neste sábado (12), Rodrigo de Oliveira deu uma prévia do que esperar do quinto e último livro da saga, A Era dos Mortos, previsto para ser publicado no início de 2017.
— Acredito que nada irá superar, em termos de impacto e dramaticidade, a morte da Estela. Era sem dúvida a personagem mais amada de todas, e quem já leu o livro reconhece isso. Porém o último livro ainda guarda algumas perdas significativas. Estou planejando uma autêntica batalha entre duas forças completamente antagônicas e, nesse cenário, ninguém está seguro. Tudo pode acontecer. O que eu posso dizer com certeza é que a história terá um fechamento total. No último livro vamos até o fim e os leitores saberão exatamente qual é o desfecho da trama.
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Rodrigo de Oliveira também explicou detalhadamente como surgiu a ideia de criar uma espécie nova e ainda mais aterrorizante na Ilha dos Mortos: os berserkers. E confidenciou que sua inspiração não foi o filme Guerra Mundial Z, estrelado por Bradd Pitt e com sequência programada para 2017, mas um outro sucesso do cinema que tem como tema principal os mortos-vivos.
— Na realidade eu pensava muito nas grotescas criaturas dos filmes da franquia Resident Evil e ficava imaginando se eu poderia fazer algo parecido. Concluí que seria possível dar um passo nessa direção desde que fosse um movimento feito com muito cuidado, mantendo a mesma lógica que regeu os demais livros e sem me distanciar dos princípios básicos da saga. Dessa forma surgiram os berserkers, zumbis mais fortes, mais rápidos e incrivelmente mais perigosos, porém que ainda possuem as características fundamentais dos demais mortos-vivos.