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Warner Music surpreende mercado com reestruturação profunda e anuncia demissões

Gigante discográfica inicia nova fase com demissões em massa e foca em crescimento estratégico

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Gigante discográfica inicia nova fase com demissões em massa e foca em crescimento estratégico
Warner Music surpreende mercado e reestruturação profunda terá demissões em massa Foto: Reprodução / Warner Music Group

A Warner Music Group (WMG), uma das maiores gravadoras do mundo, surpreendeu o mercado musical global ao anunciar nesta terça-feira (1) uma nova etapa em seu processo de reestruturação.

Cortes de custos da ordem de US$ 170 milhões (cerca de R$ 925 milhões no câmbio atual) por meio da redução de pessoal. Estas informações iniciais foram divulgadas pela revista Variety.

A decisão vem logo após a empresa revelar uma joint venture de US$ 1,2 bilhão com a Bain Capital, voltada para a aquisição de catálogos musicais. O movimento sinaliza uma mudança estratégica: menos gastos operacionais e mais investimentos em áreas consideradas essenciais para o futuro da música.

Robert Kyncl, CEO da Warner Music está finalizando um plano de transformação iniciado dois anos atrás. O objetivo é tornar a empresa mais ágil, inovadora e alinhada com as novas dinâmicas do mercado musical global.


A reestruturação atual é descrita como a fase final desse processo, que já passou por outras rodadas de demissões e mudanças organizacionais desde 2023.

Kyncl destacou que a empresa está colhendo frutos dessa transformação: artistas da Warner ocuparam metade do TOP 10 global do Spotify por dez semanas consecutivas e alcançaram o primeiro lugar em quase todos os rankings semanais de 2025.


Esses sucessos, segundo ele, não são apenas hits momentâneos, mas parte de um catálogo que continuará gerando receita no longo prazo.

Atualmente, o cast de artistas contratados da Warner são: Ed Sheeran, Charli XCX, Dua Lipa, Avril Lavigne, Jack Harlow, Red Hot Chili Peppers, Tiesto, Bruno Mars, David Guetta, Iron Maiden, Coldplay, Cardi B, Sia, entre outros.


No Brasil, nomes como João Bosco e Vinicius, Pocah, MC Ryan SP, Hariel, Pedro Sampaio e IZA, fazem parte da Warner no país.

O plano de corte de custos prevê uma economia total de US$ 300 milhões, sendo US$ 170 milhões provenientes de demissões e US$ 130 milhões de ajustes administrativos e imobiliários.

A empresa não especificou quantos funcionários serão afetados, mas estima-se que os cortes atinjam centenas de postos de trabalho em diversas áreas.

Parte das mudanças serão implementadas nos próximos três meses, com o restante previsto para o ano fiscal de 2026.

Apesar do impacto negativo imediato, a Warner afirma que os cortes são necessários para liberar recursos que serão reinvestidos em áreas estratégicas, como A&R (Artistas e Repertório), fusões e aquisições, e desenvolvimento de talentos.

A empresa quer fortalecer sua capacidade de descobrir, lançar e manter artistas de sucesso em um mercado cada vez mais competitivo e digital.

Em sua comunicação interna, Kyncl reconheceu que a notícia é difícil e que haverá muitas dúvidas por parte dos colaboradores.

Ele garantiu que a liderança da empresa está comprometida em conduzir o processo com empatia, transparência e respeito:

Será doloroso nos despedirmos de pessoas talentosas, mas estamos determinados a agir com integridade”, afirmou o executivo.

A Warner Music também é proprietária de lendários selos musicais como a Atlantic Records, Rhino Records, Parlophone Records, Elektra Records e WEA.

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