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'As Marvels' exalta força feminina e mostra que super-heroínas também são 'gente como a gente'

Filme dirigido por Nia DaCosta estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas de todo país

Cine R7|Camila Juliotti, do R7

'As Marvels' é dirigido por Nia DaCosta
'As Marvels' é dirigido por Nia DaCosta

Com direção de Nia DaCosta, As Marvels estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas de todo país, e traz uma história divertida e até mesmo dramática, exaltando a força feminina. A trama gira em torno de três heroínas de gerações diferentes e já conhecidas do público — Capitã Marvel/Carol Danvers (Brie Larson), Ms. Marvel/Kamala Khan (Iman Vellani) e Mônica Rambeau (Teyonah Parris) —, que precisam se unir para salvar o universo, ameaçado por Dan-Beer, que quer vingança. A vilã é interpretada por Zawe Ashton, atriz que faz sua estreia no MCU (Universo Cinematográfico Marvel), sem sentir o peso da responsabilidade.

(Fica a dica: se você pretende assistir ao filme e não quer estragar a experiência, volte depois para ler este texto, pois contém spoilers).

A grande questão é que Carol, Kamala e Mônica estão interligadas e trocam de lugar quando usam os respectivos poderes, gerando situações inusitadas (e confusas). Como, por exemplo, quando Capitã Marvel aparece na sala da casa de Kamala e deixa a família dela sem entender nada; ou a surpresa da jovem heroína muçulmana ao dar de cara com Nick Fury (Samuel L. Jackson) no espaço. Nesse "troca-troca", nem mesmo o gatinho Goose escapa e assusta Muneeba (Zenobia Shroff), mãe de Ms. Marvel, com seus tentáculos enormes, capazes de devorar qualquer objeto ou pessoa!

Por falar em Kamala, com ótima atuação de Iman Vellani, ela é um dos destaques do filme e deixa a história leve. Acompanhar a admiração dela pela Capitã Marvel e a alegria em formar o time das "Marvels" faz a gente voltar à juventude. Quem nunca sonhou em ter superpoderes e ser melhor amigo do ídolo?


Apesar da pouca idade, a maturidade de Ms. Marvel também chama atenção em algumas cenas e é só com o puxão de orelha clássico da mãe dela antes de uma missão para salvar o mundo ("Se acontecer alguma coisa com você, eu te mato"), que cai a ficha que ela tem apenas 16 anos.

Herói também é gente

Os superpoderes e uma força capazes de derrotar os piores inimigos dão a Carol Danvers o título de Capitã Marvel, porém, o filme expõe o lado humano da personagem com dramas familiares, em especial a relação dela com Mônica. A heroína é "cobrada" pela sobrinha devido ao sumiço após a morte da mãe, Maria Rambeau.


Carol se assusta ao ser transportada para casa de Kamala
Carol se assusta ao ser transportada para casa de Kamala

Ao tentar justificar sua ausência, Carol chega a dizer que precisavam dela em uma missão e Mônica rebate: "E eu precisava de você". No desenrolar da história, é Kamala quem aparece e ajuda as duas a superar o passado e estreitar as relações, de forma bem-humorada.

A fragilidade da super-heroína vem à tona quando ela percebe a importância de Kamala e Mônica, e assume que se torna mais forte com a união dos poderes das três. Essa força feminina, inclusive, ganha destaque diversas vezes ao longo da trama.


Super-heroína vira princesa

Em uma das cenas do filme, o trio de protagonistas visita o planeta de Aladna, e o universo dos quadrinhos e de super-heróis fica de lado para dar vez ao mundo mágico da Disney. O filme se transforma em um verdadeiro musical, já que os habitantes do planeta se comunicam apenas cantando.

Como nos clássicos contos de fada, Capitã Marvel é exaltada como uma verdadeira princesa e chega a cantar e dançar com o príncipe Yan D'Aladna, interpretado pelo ator sul-coreano Park Seo-joon, que tem uma participação discreta no filme. A reação e os olhares perplexos de Mônica e Kamala conseguem definir bem esse momento polêmico.

Vem aí?

Como não poderia deixar de ser, As Marvels mantém a tradição dos filmes do MCU e tem uma cena pós-crédito. Sem estregar a surpresa, o que dá para dizer é que há sinais de uma possível sequência, com novos inimigos para Capitã Marvel.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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