Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Cine R7

‘Gladiador 2′ tenta ser nostálgico, mas entrega quase uma cópia do primeiro

Sem inovações, filme é estrelado por Paul Mescal e tem participação de Denzel Washington e Pedro Pascal

Cine R7|André Barbeiro*, do R7

Paul Mescal em cena de 'Gladiador 2' Divulgação

Depois de 24 anos do lançamento do primeiro filme, Gladiador 2 chegou aos cinemas no último dia 14. Mas, assim como Coringa: Delírio a Dois, o longa comprovou que algumas produções, por mais incríveis que sejam, não precisam de continuação.

Estrelado por Paul Mescal, a trama mergulha na vida de seu personagem, Lucius, filho de Lucilla, revivido por Connie Nielsen. Agora, ele é um jovem que foi marcado pelos eventos do passado e o peso de sua linhagem.

Com a participação de Denzel Washington e Pedro Pascal, o filme parece uma reprise dos acontecimentos do original, que foi um sucesso no Oscar, levando prêmios como Melhor Filme e Melhor Ator para Russel Crowe. O diretor Ridley Scott tentou trazer a mesma atmosfera de tensão e agonia que Maximus viveu.

Apesar de divertir e entreter durante as duas horas e meia de exibição, o longa não passa de uma tentativa de trazer nostalgia para os amantes do primeiro filme. A trama é parecida, a construção é igual e o plot twist é simplório.


As atuações são boas e o espectador consegue se sentir próximo ao universo, mas a construção de muitos personagens é mal feita. Se você for ao cinema esperando assistir governantes interessantes e mega explorados pela trama, vai sair chateado.

Os imperadores Caracalla e Geta, vividos por Fred Hichinger e Joseph Quinn, têm uma construção completamente banal. Eles são maus porque são maus. Não existe uma história, como no original, que o espectador consegue entender a motivação dos personagens. Apenas é como é, porque o roteirista quis.


Gladiador 2 está longe de ser o filme do ano. É um longa com efeitos visuais e práticos interessantes e com atuações bacanas, afinal, o elenco é de peso, mas ele não surpreende. É quase uma cópia barata do original. No começo, o espectador já espera pelo final que o aguarda. Não existem surpresas nesse roteiro. Quem amou o primeiro, pode se decepcionar com a continuação. Ou seja, é mais um filme que não precisava de sequência, mas que Hollywood produziu para garantir dinheiro no bolso.

*Sob supervisão de Filipe Siqueira

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.