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Cinema de Segunda
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‘Fuscão Preto’ e ‘Faroeste Caboclo’: quando levar um clássico da música para o cinema faz mal para os olhos e os ouvidos

Cinema de Segunda|Lello LopesOpens in new window


Xuxa em cena de 'Fuscão Preto' Divulgação

A estreia de Evidências do Amor marca mais uma tentativa de unir música e cinema no Brasil. O filme é estrelado por Fábio Porchat e Sandy Leah e tem como base a clássica Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle, e imortalizada nas vozes de Chitãozinho e Cororo. As críticas até agora têm sido, em sua maioria, elogiosas.

Outros filmes inspirados em música também foram bem recebidos, como Menino do Rio, em 1982, e O Menino da Porteira, de 1976. Em compensação, muita tranqueira foi feita com o tema. E dois casos chamam a atenção: Fuscão Preto e Faroeste Caboclo.

Fuscão Preto

Lançada em 1978, Fuscão Preto bombou nas rádios no começo dos anos 80, principalmente nas gravações do Trio Parada Dura e de Almir Rogério. Em 1983, ganhou as telonas em filme dirigido por Jeremias Moreira Filho, com uma ainda pouco conhecida Xuxa no papel principal.

O filme conta a história de uma filha de fazendeiro que é forçada a se casar com o filho do prefeito de uma cidade do interior. Um domador de cavalos e um fuscão misterioso vão atrapalhar esses planos. O problema é que clima todo é bem confuso, como seu o Herbie da franquia Se Meu Fusca Falasse tivesse momentos de Christine, o Carro Assassino (só para citar dois filmes com carros com vida).

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A história já é esquisita, e ver a Xuxa sensualizando com o carro em algumas cenas só deixa tudo mais bizarro. O filme foi um fracasso de público e crítica, e acabou caindo no esquecimento.

Faroeste Caboclo

Isis Valverde e Fabrício Boliveira em 'Faroeste Caboclo' Divulgação

A história épica da Legião Urbana foi para as telonas em 2013, com Fabrício Boliveira como João de Santo Cristo e Isis Valverde como Maria Lúcia, em filme dirigido por René Sampaio.

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A letra de Renato Russo é perfeita para o cinema, mas aqui não funciona. O casal principal não tem nenhuma química, a ambientação em Brasília é insossa e a disputa entra João de Santo Cristo e Jeremias dá sono.

Mesmo assim, o longa pode ser considerado um sucesso. Ele levou mais de 1,5 milhão de espectadores para o cinema e foi eleito o Melhor Filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Enfim, tem quem goste. Mas ele fica a quilômetros de distância do excelente Eduardo e Mônica, de 2021.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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