Bienal do Rio 2025: grande estrela do evento, Chimamanda faz participação-relâmpago hoje
Autora nigeriana, publicada aqui pela Cia. das Letras, falará uma hora cravada com a imprensa e estará em mesa às 19h

Uma das principais autoras da atualidade, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, 47 anos, é o principal nome da Bienal Internacional do Livro do Rio, que começa nesta sexta-feira (13) e vai até o dia 22.
Publicada no Brasil pela Companhia das Letras, ela tem entre suas principais obras Meio Sol Amarelo (2006), Hibisco Roxo (2003), Americanah (2013) e o romance A Contagem dos Sonhos, lançado agora em maio — após um hiato de mais de uma década.
Mas talvez o breve livro Sejamos Todos Feministas (2013) tenha se tornado sua obra mais conhecida, por condensar o teor de suas narrativas, marcadas por mulheres fortes e diversas.
Depois de conceder uma entrevista coletiva hoje, às 17h, Chimamanda participará de uma mesa-redonda mediada pela atriz Taís Araújo.
É como se a Bienal começasse já em seu auge, já que a autora é sem dúvida a estrela desta edição. Taís, não à toa, já disse estar “em êxtase”.
A agenda da escritora no Brasil conta ainda com uma passagem por São Paulo, na semana que vem, onde participará do projeto cultural Fronteiras do Pensamento.
Está nos planos também um jantar com Luiz Schwarcz, cofundador da Cia. das Letras, e sua mulher, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, eleita no ano passado para a Academia Brasileira de Letras.
Traduzida em mais de 50 países, Chimamanda hoje vive entre a Nigéria e os EUA.
No ano em que o Rio de Janeiro recebe o título de Capital Mundial do Livro pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Bienal do Livro espera receber mais de 600 mil pessoas no Riocentro, zona oeste da cidade.