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Estante da Vivi

Bienal do Rio: Ali Hazelwood, Lynn Painter e Raphael Montes explodem vendas e criam histeria na maior edição da história

Com escape room, roda-gigante e selo da Unesco, feira do livro tem recordes de venda e público

Estante da Vivi|Vivian MasuttiOpens in new window

O escritor Raphael Montes Divulgação

Após editoras relatarem crescimento de até 70% no número de venda de livros no primeiro final de semana, em comparação a 2023, a Bienal do Rio deve bater também recorde de público nesta reta final: termina domingo, dia 22, desfecho de feriado prolongado.

Se na edição passada foram mais de 600 mil visitantes, os números podem ultrapassar os 700 mil. “Temos a expectativa de que esta Bienal seja a maior da história”, diz Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, que organiza a feira, em parceria com a GL Events.

“Devemos operar com capacidade máxima neste feriado e esperamos que o público ultrapasse o da edição passada, que já foi um grande feito”, completou.

Em 2025, são 40 mil metros quadrados a mais do que em 2023, totalizando 130 mil, que acolhem mais de 700 expositores.


Com número recorde também de visitação estudantil (são 130 mil alunos de escolas públicas e privadas), não é exagero afirmar que todo esse espaço a mais está sendo devidamente ocupado.

Dependendo do horário do dia, é difícil transitar pelos corredores mais badalados. Celebridades, como o autor Raphael Montes ou a escritora Cara Hunter, deixam o ambiente ainda mais caótico, em clima de histeria generalizada.


[Em dado momento, esta que vos escreve se sentiu de fato num grande escape-room.]

Mas, se por um lado tem muito fã cativo, por outro, crianças correm livres pelos estandes tentando entender a importância de tudo aquilo.


“A Bienal é essencial para milhares de jovens que estão tendo no evento o primeiro contato com a leitura”, lembra, bem pontuado, Cid.

A escritora americana Lynn Painter, ícone da geração Z Divulgação

Números e títulos

Só nos primeiros dias, a editora Intrínseca observou alta de 63% no faturamento. A autora Lynn Painter conquistou o público com Sorte no Amor, lançado durante o evento, e outros títulos que já ultrapassam os 10 mil exemplares vendidos.

“A Bienal do Livro é um evento que consegue nos surpreender todos os anos. Estamos com o nosso maior estande da história e 11 caixas que trabalham sem parar, mas o volume só cresce”, destaca Vanessa Oliveira, gerente de marketing da Intrínseca.

No Grupo Editorial Record, o faturamento nos primeiros dias cresceu 45% em relação à edição passada. Os leitores buscaram principalmente títulos como A Biblioteca da Meia-Noite, de Matt Haig, e Tudo É Rio, de Carla Madeira.

A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie na Bienal Divulgação

Na Companhia das Letras, o autor Raphael Montes se destacou como o mais procurado, reafirmando o seu sucesso entre os fãs de suspense. Seus leitores estavam, definitivamente, entre os mais barulhentos da Bienal.

A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, uma das principais atrações internacionais do evento, teve também seus livros entre os mais vendidos, entre eles o mais recente, A Contagem dos Sonhos.

A Sextante e a Arqueiro tiveram um crescimento de 70% nas vendas em relação ao mesmo período da edição anterior. No estande da Arqueiro, três romances da italiana Ali Hazelwood dominaram as prateleiras, com Um Amor Problemático de Verão liderando o ranking.

Já a Editora Todavia teve como campeões de venda os premiados Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, A Vegetariana, de Han Kang, e Salvar o Fogo, também de Vieira Júnior.

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*A jornalista viajou a convite a Bienal do Livro do Rio

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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