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Euforia dos fãs deixa Julia Quinn de boca aberta e marca 1º final de semana de Bienal pós-pandemia

Autora chegou a ficar sem reação com as centenas de leitores que ficaram mais de dez horas esperando para dançar com ela

Estante da Vivi|Vivian Masutti, do R7* e Vivian Masutti


A best-seller americana Julia Quinn em baile em sua homenagem na Bienal do Rio
A best-seller americana Julia Quinn em baile em sua homenagem na Bienal do Rio

Quarenta anos atrás, a Bienal do Livro nasceu como uma pequena feira literária sediada no hotel Copacabana Palace, região nobre do Rio, com 20 mil pessoas. De lá para cá, houve um importante processo de democratização do evento, que em 2023 faz 40 anos com expectativa de receber mais de 600 mil visitantes durante dez dias.

Embora ainda tenha o livro físico como carro-chefe, ao longo dos anos a Bienal se descolou da literatura para se tornar uma grande festa de entretenimento que abrange ainda audiovisual, teatro, música, games e todo o universo geek.

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"É bom a gente ver que todo o conceito que a gente trabalhou de transformar no RioCentro em um festival funcionou, com as pessoas aproveitando as áreas externas e assistindo à programação no telão. Isso além de ser uma grande evolução da literatura no país. Começamos a plantar nesta edição o conceito de leitura elástica, que vai para além dos livros", diz Tatiana Zaccaro, organizadora da Bienal.

Ela afirma ver uma maior vontade dos leitores de terem um contato físico com os autores, principalmente após o período de confinamento por conta da pandemia do coronavírus.

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"Esse sentimento de que não posso deixar para amanhã, de que preciso viver a vida. E os adolescentes têm esse frenesi de querer vir, chegar de madrugada. Temos uma equipe 24 horas por dia organizando a chegada desses autores mais famosos para dar tudo certo."

Um exemplo foi o baile de época realizado neste sábado à noite em homenagem à best-seller americana Julia Quinn, uma das principais estrelas desta edição. Autora da série Os Bridgertons, ela já vendeu mais de 2,5 milhões de livros no Brasil e viu seu trabalho explodir no mundo após virar série no streaming.

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O encontro teve uma apresentação de dança, um baile de época, e reuniu centenas de leitores no espaço Palavra-Chave, entusiasmados em ter a oportunidade de ver Julia de perto, sonhando com um autógrafo. A expectativa dos fãs era tão grande que a Bienal se viu na necessidade de contratar uma intérprete para traduzir as declarações da autora para o público, que gritava: "Julia, cadê você, eu vim aqui só para te ver".

O engraçado é que ela, bastante tímida, ficou visivelmente desconfortável com toda a situação e euforia dos súditos, que esperaram mais de dez horas na fila com máscaras no rosto — as mulheres trajando vestido longo, em pleno calor carioca — apenas para vê-la. Foi uma gritaria danada e, sem dúvida, o auge do primeiro final de semana de Bienal.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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