Suspense e ficção: saiba quais são os livros mais vendidos no 1º fim de semana da Bienal do Rio
'Dias Perfeitos', de Raphael Montes, 'Rainha Charlotte', de Julia Quinn, e 'Heartsptopper', de Alice Oseman, são destaque
Estante da Vivi|Vivian Masutti, do R7* e Vivian Masutti
Literatura infantojuvenil e os gêneros de suspense e fantasia são os grandes destaques dos primeiros dias da 40ª Bienal do Livro do Rio, que começou na sexta (1º) e vai até domingo (10).
Entre os autores em evidência estão a americana Julia Quinn, principal convidada desta edição, e Raphael Montes, nome forte do gênero policial no país.
Rocco, Globo Livros, Intrínseca, Sextante e HarperCollins são editoras que registraram recordes de venda no primeiro fim de semana e que apontam para um ano histórico.
A expectativa é que a Bienal bata a marca de 600 mil visitantes.
A Rocco, por exemplo, teve o maior faturamento em um único dia de Bienal no sábado. A editora, que não esteve na edição de 2021, por causa da pandemia, já bateu a edição de 2019 com 85% de vendas a mais, em comparação aos mesmos três primeiros dias.
Em relação à Bienal do Livro de 2021, Intrínseca e Sextante obtiveram aumento de 100% nas vendas. Já a Record registrou 120% a mais. Globo Livros e HarperCollins divulgaram crescimento de 50%.
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Já os títulos “Dias Perfeitos” (Companhia das Letras), de Raphael Montes, e “Amor às Causas Perdidas” (Harlequin), de Paola Aleksandra, além de uma nova coletânea de cartas de Clarice Lispector (Rocco), são alguns dos destaques de vendas nacionais.
Entre as internacionais, estão no topo das listas “Heartsptopper” (também da Cia.), de Alice Oseman, "Rainha Charlotte", o novo romance de Julia Quinn, da Arqueiro, selo da Sextante, e "É Assim que Acaba" (Galera Record), de Colleen Hoover.
“Estamos muito satisfeitos com o público nesses três primeiros dias de Bienal, as editoras tiveram ótimas vendas e os autores também estão bastante empolgados em ver o público retornando em peso ao Riocentro”, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, organizadora do evento ao lado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).
A Bienal, contudo, não divulgou nenhum balanço oficial em relação ao fim de semana de estreia.
Literatura infantojuvenil vira carro-chefe
Em conversa com o blog, Tatiana destaca, nos últimos 20 anos, o esforço do evento para começar a captar o interesse dos jovens e o despertar da literatura young adult (jovem adulto, em inglês).
"Começou com o fenômeno Harry Potter, Meg Cabot, Thalita Rebouças e diversos outros. E hoje esse grande crescimento que a gente tem no evento vem dos adolescentes. Isso é maravilhoso. Hoje você vê esses jovens loucos por um autógrafo. Isso é incrível porque dificilmente um adolescente que lê não continua sendo um leitor na idade adulta”, afirma.
Ela cita o gênero da fantasia como um dos grandes destaques não só da Bienal, mas também do mercado literário internacional.
“É um nicho muito representativo. A missão da Bienal é incentivar a leitura, ter uma visitação escolar forte. É muito importante ali na primeira infância ter o impacto das narrativas e também continuar proporcionando isso para o adolescente.”
* A jornalista viajou a convite da Bienal
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