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Ana Hikari, sobre a importância da série As Five. ‘Protagonismo’

Flavio Ricco|Do R7 e Flavio Ricco

Ana Hikari está no elenco de As Five no Globoplay
Ana Hikari está no elenco de As Five no Globoplay Ana Hikari está no elenco de As Five no Globoplay

“Malhação – Viva a Diferença”, criada por Cao Hamburger, ocupa uma posição muito especial no ranking dessa produção que marcou história na Globo e revelou diversos talentos. Infelizmente, para os fãs, foi extinta pela emissora. "Viva a Diferença" atingiu grandes índices de audiência, colecionou boas críticas e conquistou o prêmio Internacional Emmy Kids em 2018 na categoria Série.

Não bastasse, ainda rendeu um derivado, “As Five”, original Globoplay, com as protagonistas Manoela Aliperti, Gabriela Medvedovski, Daphne Bozaski, Ana Hikari e Heslaine Vieira.

Os dois primeiros episódios da série estrearam em 8 de fevereiro e Ana Hikari, uma das protagonistas, falou sobre a edição. 

Como foi gravar a segunda temporada?

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AH - Foi um desafio, porque a Tina[sua personagem] está em outro lugar, tem questões diferentes para desenvolver. Nessa temporada, eu deixei uma Tina diferente da primeira. Dessa vez ela está mais na dela, antes ela era bem festeira, sempre de maquiagem e agora está mais quietinha.

Na segunda temporada, existem muitas diferenças da Malhação e da primeira temporada?

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AH - Apesar de ser a mesma personagem, é uma experiência, artisticamente falando, difícil. Ao mesmo tempo em que eu não posso descolar da Tina, tenho que trazer uma trama diferente… Todas nós crescemos com a personagem.

A segunda temporada da série ​na TV terminou no Dia Internacional da Mulher. Que importância isso teve? Você acha que as personagens que vocês representam lidam com situações vividas por mulheres reais?

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AH - Acho muito bonito, termos um trabalho tão bacana, colocando mulheres no protagonismo sem estereótipos, sem serem passivas ou submissas. É uma revolução na televisão. É muito simbólica uma série, protagonizada por mulheres, tendo mais de 60% da equipe feminina, passar no Dia Internacional da Mulher. Representatividade não acontece só na tela, mas sim quando a equipe se sente representada.

Na última temporada a Tina passou por um dos processos mais difíceis dos dias de hoje, o cancelamento. Como você vê a cultura do cancelamento, como uma figura pública?

AH - O cancelamento de fato não existe. As pessoas que são canceladas, no dia seguinte estão fazendo publicidade para grandes marcas. O cancelamento, de fato, existe para pessoas que são marginalizadas desde o começo, os grupos minoritários.

Quais são as suas expectativas para as Five? Você acha que elas permanecerão unidas em uma próxima continuação ou vão seguir caminhos diferentes?

AH - É difícil responder, porque eu já sei o que acontece, mas a primeira temporada foi pra consolidar a amizade das Five, já a segunda pra mostrar a individualidade delas. Então, pra terceira temporada eu espero que as questões individuais se encontrem coletivamente. Mostrar como a individualidade de cada uma fortalece o coletivo.

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