Diretor Felipe Cunha afirma que história de Neemias é inspiradora
Spin off de “A Rainha da Pérsia” estreia dia 30 de setembro no Univer Video
Nesses últimos tempos, em trabalhos na Globo e na Record, além do cinema e teatro, Felipe Cunha pôde ser visto como ator, em papéis bem importantes. Pouco se sabia sobre sua paixão e interesse também pela direção.
Só que as oportunidades foram surgindo. Colaborou em A Consequência – temporada de “Reis”, depois comandou “Até Onde Ela Vai”, para o Univer Video, e topou o desafio de liderar “Neemias”, derivado de “A Rainha da Pérsia”, que define como uma “história inspiradora”. A produção, estrelada por Mario Bregieira, fala sobre a reconstrução dos muros de Jerusalém. Felipe Cunha conversou com a coluna:
O que o público pode esperar da série Neemias?
Inverto a expectativa propondo uma perspectiva diferente. O que a série espera do público? Reconstrução! De alguma forma, em alguma área. Penso que Neemias avista de longe a reconstrução pessoal daqueles que precisam. Portanto, que o público resgate em si a fé para reerguer os muros que edificam suas almas.
Qual a proposta desse trabalho?
Quando criança, minha mãe costumava me dar “Biotônico Fontoura”. Isso talvez tenha sido uma febre nos anos 1990. Duas colheres ao dia eram suficientes para que eu e minha irmã pudéssemos crescer fortes e saudáveis. Além disso, segundo ela, o tônico abria o apetite. Na relação paterna que crio com os trabalhos que faço, me coloco nesse lugar, idealizo que a série seja um gole fortificante para os que têm sede de força espiritual. A história de Neemias é inspiradora. Acredito que testemunhar sua capacidade de liderança e fé pode promover a mudança daqueles que imaginam que o problema seja grande demais para ser resolvido. Que a série abra o apetite daqueles que creem no chamado de Deus.
Você já é conhecido pela atuação e está praticamente iniciando no trabalho de diretor. Quais os desafios?
Estou no meu terceiro trabalho como diretor na Record, mas já estou à frente da Focu Filmes há mais de 8 anos dirigindo publicidade, curtas e longas. Já são mais de 5 prêmios com destaque para o design de produção do que desenvolvimento no mercado. Entre vários profissionais, tenho ao meu lado nos últimos anos o Anderson Sérgio, fotógrafo que também assina ‘Neemias’. Costumamos dizer que nosso trabalho é fazer cair o véu do que já foi automatizado. Trabalhamos na busca da sutileza que comunica além do óbvio. O desafio, sempre será de persistir com a originalidade em um mercado influenciado pela popularização do modismo.
Pretende continuar se dividindo entre as carreiras de ator e diretor? Aliás, o fato de transitar por essas duas áreas facilita o seu trabalho, o seu entendimento do produto?
Sim! O diretor que existe em mim não existe sem o ator que sou. Mesmo dirigindo, não sei não pensar como as personagens. Esse olhar me ajuda a intermediar a aproximação da verdade com o intérprete. E também um grande processo de ensino e aprendizagem. É vasculhando o texto, as intenções e as pretensões que aprimoro o diretor, o ator e o Felipe.
No mais, sinto falta de exercitar ainda mais o ator. Sinto falta de fazer teatro. Devo voltar aos palcos no primeiro semestre do 2025. Estou trabalhando em um texto inédito muito especial.
“Neemias” terá quantos episódios?
Serão 7 episódios.
O elenco, além de atores renomados, trará lançamentos?
Sim! Teremos aqui alguns atores que participaram da série “Até onde ela vai”. Foram apostas da casa, como Jefferson da Fonseca, Wolney Oliveira, Karina Amorim e Homero Ligere, que se destacaram na série e ganham protagonismo em Neemias.
Nas redes sociais, o público tem perguntando se haverá atores de “A Rainha da Pérsia” no elenco? Como está esse processo?
Haverá, e isso engrandece muito a história, deixando ela ainda mais emocionante. Isso também deve agradar os fãs de ‘Rainha’, matando a saudade de um dos seus atores preferidos.
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