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Flavio Ricco

Marjorie Gerardi comenta experiência de viver primeira mulher de Silvio Santos no cinema

Atriz interpreta Cidinha em cinebiografia que estreia dia 12

Flavio Ricco|Flavio RiccoOpens in new window

Cíntia Abravanel e Marjorie Gerardi conversaram sobre o filme Arquivo pessoal

“Silvio”, filme que aborda um episódio marcante da vida de Silvio Santos, falecido no dia 17 passado, tem lançamento marcado para o próximo dia 12. Protagonizado por Rodrigo Faro, o roteiro parte de um dos momentos mais decisivos da vida do empresário, quando, em 2001, torna-se refém em sua própria casa. A partir deste ponto, Silvio revive sua trajetória, com destaque também para os relacionamentos.

A atriz Marjorie Gerardi, intérprete de Maria Aparecida Vieira Abravanel, ou Cidinha, primeira mulher do comunicador, conversou com a coluna sobre todo o processo de preparação. Eles tiveram duas filhas: Cíntia e Silvia Abravanel, que foi adotada ainda bebê. Cidinha faleceu vítima de um câncer, em 1977.

Como surgiu o convite para viver Cidinha? Foram muitas candidatas para o papel?

- Eu fiz teste, fiz preparação para fazer este teste. Senti que a personagem pedia uma dedicação maior. Não sei quantas candidatas tiveram para o papel, mas resolvi me preparar bem para entregar um material de alto nível. Sempre acho que o teste é uma loteria, então o meu foco é entregar um teste bom, para que mesmo se eu não pegar o papel, eu tenha passado uma boa impressão e que eu fique no radar do produtor de elenco e do diretor para futuros projetos. Porque às vezes é muito por conta do perfil pegar uma personagem ou não.


Você conheceu pessoas da família de Silvio Santos? Como foi a preparação para a personagem?

- Assim que eu soube que tinha passado para fazer a Cidinha, comprei duas biografias do Silvio e quis encontrar a Cintia, filha dela. Acionei meus contatos e consegui esse encontro. Foi crucial para minha preparação. Como a história dela sempre foi muito silenciada, senti que eu precisava ir atrás de quem viveu com ela de perto e que tinha amor por ela. Ninguém melhor do que a filha. Cintia me recebeu superbem, tomamos um café ali perto do parque do Ibirapuera. Nunca vou me esquecer daquela tarde, o tempo dilatou e eu lembro de cada segundo da nossa conversa. Eu estava emocionada demais ouvindo as histórias que a Cíntia me contava. Me deu detalhes de trejeito, de figurino, de apelido carinhoso, de histórias reais mesmo, não aquelas que lemos nos sites de fofoca. Me contou a relação da Cidinha com a mãe, avó da Cintia. Me contou do amor gigante que ela tinha pelo Neco, apelido carinhoso que ela chamava o Silvio.


Aí a Lis Loup, a preparadora incrível do filme, ouviu superatenta as minhas informações e conseguiu me ajudar a colocar o que eu tinha, dentro das cenas que eu tinha no filme. Marcelo Antunez, o diretor do filme, me ouviu também e me ajudou a mergulhar fundo na [história de ] Cidinha. Tive a honra de ser dirigida por ele. Um gigante.

As filmagens aconteceram em quais cidades?


- As minhas cenas todas foram filmadas na cidade de São Paulo, em locações incríveis. A equipe de arte faz mágica. Espero que o público mergulhe fundo igual a todos do filme mergulharam.

O que mais te impressionou na pesquisa para viver a primeira mulher de Silvio Santos?

- O quanto ela amava ele, e o quanto ela sofreu por não ter sido reconhecida em vida como esposa dele. Senti a tristeza dela na minha pele interpretando e pesquisando sobre ela. Lembrando das histórias da Cintia e nas preparações com a Lis Loup, nossa preparadora.

O filme, estrear agora, pouco tempo após a morte de Silvio Santos, como a equipe reagiu?

- Foi muito triste receber a notícia do falecimento do Silvio. Passei o dia com os olhos emocionados, mas com o coração vibrando amor. Tenho orgulho de ter feito parte da história dele neste filme. Ajudar a mostrar para todo Brasil quem foi o Silvio, sua trajetória, sua genialidade e seu esforço infinito em ser um grande comunicador. Que amor e persistência levam ao sucesso.

Como estão os seus próximos projetos?

- Tem bastante [trabalhos] que já filmei para lançar. A estreia de MMA - Meu Melhor Amigo, estrelado pelo Marcos Mion que chega dia 16 de janeiro nos cinemas. Filmei também “Por Um Fio”, história do Drauzio Varella e seu irmão, uma série, “Aqueles dias”, que conta sobre a semana de 1922 onde eu interpreto a icônica Tarsila do Amaral.

E agora estou filmando um longa-metragem como elenco protagonista. Feliz demais. O filme se chama “Festa do Peão de Barretos - O Filme”. Personagem Ana Amélia. Uma moça da roça que tem o sonho de ser uma grande cantora. Está sendo lindo demais, realizando muitos sonhos com esse trabalho.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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