Quem era o ator de 25 anos que morreu durante musical ‘Aladdin’
Vitor Dumont interpretava o Gênio na estreia da peça em Osasco (SP) e não resistiu após mal súbito no palco
R7 Teatro|Maria Cunha
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O Teatro Municipal Glória Giglio, em Osasco, foi marcado por uma tragédia na noite de sábado (6), durante a apresentação inaugural do espetáculo Aladdin, produzido pela escola Clayds Zwing. O ator Vitor Eduardo Dumont Ferreira, de 25 anos, sofreu um mal súbito no palco e morreu antes mesmo de ser levado ao hospital.
Paulistano, formado em Relações Públicas e artista de teatro musical, Vitor era integrante da Cia Brasileira de Teatro Musical (CiaBTM) e atuava como bailarino, cantor e ator. Ele dava vida ao Gênio, papel considerado um dos mais marcantes de sua trajetória, e estava a cerca de 20 minutos do fim da apresentação quando caiu no palco.
Segundo o coreógrafo Francisco Ribeiro, que dirigia o espetáculo, o primeiro impulso da equipe e do elenco foi acreditar que a queda fazia parte da cena, já que Vitor improvisava com frequência. Só após notar um chiado estranho no microfone e a ausência de reação é que a cortina foi fechada e o socorro iniciado.
Profissionais presentes na plateia e na equipe — entre eles um dentista, bombeiros e uma estudante de medicina — tentaram reanimá-lo até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que demorou cerca de 20 minutos.
As tentativas de salvamento duraram uma hora. A morte acabou sendo confirmada no próprio teatro. A causa oficial ainda depende do resultado da necrópsia.
A trajetória do artista
A carreira de Vitor começou cedo. Ele iniciou os estudos de dança aos 10 anos e integrou os Meninos do Morumbi. Aos 13, entrou para o Cisne Negro, onde participou de produções como O Quebra-Nozes. Também atuou em montagens como Footloose no Studio Broadway e foi aluno do CEFTEM, além de trabalhar profissionalmente na área de Relações Públicas na CiaBTM.
No Studio Clayds Zwing, ele vivia seu momento mais especial no teatro musical ao interpretar o Gênio de Aladdin. A escola lamentou profundamente sua morte, afirmando que o ator “partiu fazendo o que amava, no lugar onde sempre pertenceu: o palco”.
Em nota, a instituição destacou o legado de Vitor, descrevendo-o como artista por essência, dono de uma energia “que atravessava qualquer plateia”. O texto finaliza com a mensagem: “Que o palco seja sua eterna morada”.
Todas as apresentações seguintes de Aladdin foram canceladas.
Veja a nota do Studio Clayds Zwing na íntegra:
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