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‘Hobby dogging’: alemães criam modinha de adestrar e passear com cães imaginários

Instrutora do curso de adestramento diz que o foco da atividade não é o animal, mas ‘a outra extremidade da coleira’

RPet|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A prática de 'hobby dogging' permite que pessoas passeiem com cães imaginários na Alemanha.
  • Barbara Gerlinger, instrutora, ensina tutores a se concentrarem na própria postura e comportamento ao 'adestrarem' seus pets inexistentes.
  • Os vídeos de tutores realizando exercícios com coleiras vazias viralizaram, registrando mais de cinco milhões de visualizações.
  • A atividade gerou reações mistas nas redes sociais, com piadas, mas Gerlinger recebe as críticas de forma leve, destacando a 'loucura' do mundo atual.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tutora participa de adestramento de cão usando apenas uma guia e a coleira vazia, sem a presença do animal Reprodução/X/tomdabassman

Um grupo de alemães aderiu à prática de passear com seu cão, mas sem o animal de estimação. A atividade ganhou o nome de ‘hobby dogging’ no país e tem atraído pessoas que têm pet, mas que talvez não estejam tão seguras quanto às suas responsabilidades como tutores.

Em Bad Friedrichshall, ao sul da Alemanha, uma profissão surgiu para atender ao novo hábito: um orientador que ensina o tutor a passear com seu cachorro imaginário.


Barbara Gerlinger, de 65 anos, ensina os participantes de seus cursos a ‘adestrarem’ os pets imaginários. Em vídeos que viralizaram nas redes sociais, é possível acompanhar os tutores saltando obstáculos, atravessando cones e realizando outros desafios. O detalhe é que eles fazem tudo isso segurando uma guia rígida com uma coleira vazia na ponta, como se ali estivesse o animal.

Segundo Gerlinger, a questão não gira em torno do cachorro, mas diz respeito à “outra extremidade da coleira”. Ela defende que os tutores têm dificuldade de escutá-la quando estão treinando seus animais reais, mas quando estão com os pets imaginários, são forçados a prestar atenção em si próprios, como na postura, entonação da voz e tensão do corpo. “É bastante exaustivo se concentrar por 20 minutos em algo que não está lá”, diz.


Uma de suas alunas, por exemplo, passa pelo adestramento com um pet imaginário enquanto seu animal real a aguarda em seu carro.

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Nas redes sociais, a atividade foi alvo de piadas entre os internautas, mas Gerlinger não se importa com a gozação. “É um pouco louco, mas o que não é louco? Vivemos em um mundo louco”, afirma à agência alemã de notícias DPA.


Os vídeos de seus treinamentos já alcançaram mais de cinco milhões de visualizações, com registros de usuários de lugares tão distantes quanto EUA e Japão, inclusive com alguns desejando importar a prática para seus países.

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