Como lidar com a perda de um animal?
Falta de reconhecimento de vínculo e a necessidade de inserir regras na experiência subjetiva só pioram esse momento de dor
É fato que muitos bichinhos se aproximam de nós, atravessam nosso caminho e nem sempre fazia parte dos nossos planos adotá-los ou acolhê-los como parte da nossa família, mas naturalmente ou por algum outro motivo mais forte, eles ficam e conquistam nossos corações. Conquistam espaço não só em nossos corações, mas espaços físicos e na nossa rotina.
Digo por experiência própria que quem se permite conviver e tentar aprender com os animais adquire as lições mais preciosas que existem e também as mais duras. Sem dúvida a maior dificuldade quando se tem um pet, é lidar com o momento da despedida. Por que será que dói tanto a partida de um bichinho? Por que mesmo sem falar, eles provocam um vazio tão grande na nossa rotina? Por que nos apegamos tanto a eles? Por que muita gente vê o nosso sofrimento e quer julgar nosso luto como algo menos doloroso pelo fato de ser um animal? Será que o sofrimento aumentou ou muita gente segue insensível? A psicóloga doutora Bianca S. Gresele fala sobre o luto pet:
Vamos aproveitar para esclarecer também as dúvidas mais frequentes em relação ao assunto e deixar claro o quanto os veterinários sofrem pressão em suas funções. Quem cuida de quem cuida? São reflexões que a sociedade precisa ter:
Já falamos sobre os tutores e os veterinários. E os animais? Será que eles também enfrentam o luto? A terapeuta comportamental de cães e gatos, doutora Luiza Cervenka fala mais sobre o assunto:
Se você chegou até aqui e já sofreu ou sofre pela perda de um pet, desejo que consiga cultivar tanta gratidão pelos momentos vividos na mesma medida de amor que tenho certeza que recebeu de seu pet. Que o tempo e as boas lembranças prevaleçam e se o seu animal estiver por aqui, bem vivo e presente fisicamente, aproveite! Abrace, aperte e compartilhe o máximo de tempo e de experiências possível com ele!
Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!
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