Como os pets lidam com as dores físicas e emocionais

Na postagem anterior, abordei o tema “linfoma”. Durante a semana refleti muito sobre os motivos da quimioterapia ter uma resposta muitas vezes superior em animais em relação aos humanos... Claro!! Os fatores psicológicos e emocionais contam muito no restabelecimento de qualquer paciente. Parece óbvio, mas nós, seres humanos de mentes inquietas não damos conta. O cachorro, o gato, ou seja lá qual for o animal, não vai receber a notícia do câncer e já pensar como será dali para frente, quem vai cuidar de quem se algo acontecer ou quem vai ficar com o quê. Eles simplesmente vivem e seguem gratos por terem por perto quem eles amam. Eles confiam em nós e isso basta. É por isso que as histórias de superação, cura e resiliência envolvendo animais só aumentam. Perderam uma pata, se adaptam para viver sem. Perdem a visão, seguem sem buscar culpados, erros etc. Eles seguem vivendo e repletos de amor do mesmo jeito.

Tutores, fiquem atentos a qualquer mudança brusca no comportamento dos pets! Seja excesso de preguiça ou até sobra repentina de energia, é bom investigar. Seu companheirinho pode estar com alguma dor física. E caso o problema seja relacionado as emoções, busque orientação adequada para transformar o ambiente, desenvolver disciplina e ajudá-lo a superar a dificuldade.

A terapeuta comportamental de cães e gatos, Luiza Cervenka, fala mais sobre o assunto:

Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!