Entenda como funciona o paladar dos pets
Tem melhor horário para as refeições? Eles sentem o sabor assim como os humanos?
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Não há regra específica, muito menos um alimento que agrade a todos. O paladar dos animais, assim como o nosso, pode ser bem particular. Mas uma coisa é certa: quando os tutores veem o prato limpinho, a sensação de alívio e segurança toma conta, afinal, pet bem alimentado é pet feliz e tutores tranquilos.
Humanos e pets sentem sabor de formas distintas. E isso se explica pela diferença na anatomia da boca, quantidade de papilas gustativas e no olfato. Enquanto humanos possuem aproximadamente 9.000 papilas e percebem doce, salgado, azedo, amargo e umami, cães têm cerca de 1.700 a 2.000, apreciando principalmente sabores de carne e gordura.
Nos animais, o olfato é essencial para a aceitação do alimento. Textura e temperatura também influenciam, enquanto nos humanos, esses fatores têm impacto menor. Ou seja: o perfil aromático também é determinante para abrir o apetite dos cães.
A médica-veterinária de GranPlus (BRF Pet), Mayara Andrade, reuniu curiosidades sobre cães e alimentação que podem ajudar os tutores a entender melhor os hábitos e preferências dos seus bichinhos.
“Observar e compreender melhor como os cães interagem com o alimento é fundamental para garantir que eles recebam não apenas os nutrientes de que precisam, mas também refeições que despertem interesse. Afinal, quando o pet aceita bem a dieta, temos mais segurança de que ele está se alimentando de forma adequada e saudável”, explica a profissional.
Será que os cachorros gostam de texturas específicas?
Segundo Mayara Andrade, as texturas dos alimentos têm influência direta na aceitação e no bem-estar dos pets. Alguns cães demonstram preferência, por exemplo, por alimentos enlatados ou semiúmidos, enquanto outros se inclinam mais por opções secas. “Essa escolha varia conforme as preferências individuais, mas não há uma regra universal”, explica.
A veterinária destaca que texturas crocantes e mastigáveis podem contribuir para a saúde bucal, reduzindo o acúmulo de tártaro, enquanto pets com problemas dentários podem necessitar de texturas mais macias, como patês e sachês, por exemplo.
“Pensar na textura - seja crocante, macia ou uma combinação entre ambas - é essencial para garantir aceitação, prazer na refeição e benefícios para os cães”, recomenda.
Cães também têm preferências individuais?
Sim! Inclusive eles podem rejeitar certos sabores ou ingredientes, mesmo que sejam seguros e nutritivos: “Eles apresentam preferências alimentares individuais influenciadas por fatores fisiológicos, comportamentais e ambientais. Aspectos como aroma e sabor, além de características específicas do alimento, como tamanho, formato, dureza, densidade, umidade, também afetam a aceitação”, explica Mayara.
Segundo a veterinária, é importante que o tutor perceba como o animal reage ao alimento: “se come com entusiasmo, se demonstra interesse pelo pote ou se deixa restos. Esses sinais ajudam a identificar preferências, mas é fundamental que a base da dieta seja sempre um alimento completo, balanceado e de qualidade. Assim, conseguimos unir saúde e prazer na refeição”, completa.
Existe “hora ideal” para oferecer a refeição ao pet?
Mayara explica que não há um horário universal, mas os cães se beneficiam de uma rotina regular. A previsibilidade ajuda na digestão e no bem-estar.
“O número de refeições ao dia deve variar de acordo com a necessidade de cada pet e também da rotina do tutor, mas, em geral, é recomendado alimentar cães adultos saudáveis pelo menos duas vezes ao dia. Os horários sugeridos são pela manhã e no final da tarde, antes do momento de descanso, para evitar desconfortos digestivos à noite. É importante também alimentá-los imediatamente após atividades físicas intensas, para prevenir problemas digestivos”, orienta.
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