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Com ajuda assistencial, mãe e filha conseguem estudar juntas

SOS Famílias do Sertão, que atua no Nordeste, apóia a família de Necilenia Nascimento, que trabalha na roça, mas consegue aprender com a filha

Virtz|Do R7

Necilenia Nascimento de Araújo Pereira e a filha, Marjorie
Necilenia Nascimento de Araújo Pereira e a filha, Marjorie

Necilenia Nascimento de Araújo Pereira, de 51 anos, trabalha na roça. Faz parte de seu trabalho colher hortaliças, como o coentro, e montar os maços que serão vendidos para o público.

Ela mora no sertão nordestino, numa casa própria, com o marido, Francisco Souza Pereira, de 45 anos, que também trabalha como agricultor, sem carteira assinada, e a filha, Marjorie, de 9 anos. Além de receber o Bolsa-Família, Necilenia também conta com o auxílio do SOS Famílias do Sertão, que apóia famílias em situação de vulnerabilidade social, em especial neste momento de pandemia do novo coronavírus.

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A menina Marjorie recebe assistência social e, por conta disso, estuda em uma escola proveniente dessa ajuda, que contribui não só com a educação e formação da menina, mas, também, com sua alimentação. "Lá ela chega cedinho, toma seu cafezinho, depois almoça e faz o lanche antes de ir para casa", diz Necilenia. 


"Nós duas estudamos juntas. Lá o dever é muito difícil, muito diferente da escola pública, a qualidade é maior. Quando ela começou lá foi muito difícil para mim, porque eu não sabia o dever. Mas depois que ela passou mais tempo na escola, se desenvolveu mais e agora ela já me explica como faz e eu vou ajudando. As coisas que ela aprende lá ela ensina para mim. A gente estuda junto, estou aprendendo com ela", revela Necilenia.

Vida na roça


A vida da família não é fácil, especialmente porque a renda obtida pelo casal com o trabalho não chega a um salário mínimo. Porém, com a ajuda do SOS Famílias do Sertão, Necilenia e seu marido estão conseguindo se sustentar.

"A gente vive trabalhando na roça, eu e meu marido, vamos levando a vida", diz Necilenia. Tem dias que ela consegue receber R$ 6 pela lida com coentro e alface.


Depois que Marjorie conseguiu uma vaga numa das escolas que assiste as famílias da região, a vida da família melhorou. "Foi uma bênção, porque eu saía para trabalhar, minha filha ficava sozinha dentro de casa, eu levava ela pra escola, ia para o trabalho, que era pertinho, e voltava aqui para ver se ela estava bem", conta Necilenia.

"Agora com a escola mudou muito, porque eu saio para trabalhar tranquila, ela fica o dia inteiro lá, faz as refeições, e eu sei que ela é bem cuidada", diz a mãe. "Marjorie não vê a hora de acabar a pandemia para ela voltar para a escola."

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