10 petiscos de boteco que viajam bem do bar para sua casa, em SP
Para comer assim que chegar ou ressuscitar minutos depois com uma air fryer, este blog dá dicas dos top 10 petiscos paulistas testados pela autora, na pandemia. Conclusão: é possível ser feliz com boteco em casa.
É de comer|Do R7
Saudades de um boteco né, minha filha?
Se você ainda não tem coragem de voltar pro bar pra pedir aqueles “dois pastel e um chope” saiba que com alguns cliques e, em alguns casos, uma air fryer, é possível ser feliz com aquelas frituras de boteco cheias de gordura e amor.
Aprendi durante a pandemia a ressuscitar os quitutes mais queridos que, porventura, chegassem xoxos em casa. Basta 5 minutinhos na fritadeira elétrica e pronto, é só abrir a breja gelada e lembrar dos bons tempos de balcão. Nem todos precisam ser requentados, no entanto. Abaixo, os meus top 10 petiscos de boteco em São Paulo que pedi no delivery (Ifood, Rappi, Uber Eats e Goomer) nesses últimos meses e comi feliz da vida, sem me arriscar com os perdigotos alheios.
1) Bolovo doGuarita Bar
Pra mim, é um dos melhores petiscos da cidade. O bolovo do Guarita tem a proporção perfeita de casca, carne e ovo e, dependendo de onde você mora, não precisa ser requentado. Viaja bem e orna com uma cerveja APA ou IPA.
2) Torresmo gordo do Jiquitaia
Crocante e carnudo. Uma obra de arte esse torresmo do Jiquitaia que também viaja super bem e não precisa passar pela airfryer. Vai bem com uma cerveja gelada lager ou com o Caju Amigo que eles também entregam.
3) Bolinho de beterraba com queijo de cabra do Moela
O Moela é um boteco raiz, com uma ótima seleção de bolinhos fritos, dos mais diversos tipos (costela, moela, morcilla etc). Pedi um de cada. Meu preferido foi o de beterraba com queijo de cabra. Equilibrado e original - atende os paladares anti-carne. Ressuscite na airfryer e coma com uma cerveja gelada de garrafa, pilsen mesmo.
4) Coxinha do Veloso
Um clássico nunca morre. E agora o Veloso começou a entregar a maravilhosa coxinha pelo delivery do Rappi. Quase chorei de emoção quando vi a novidade. Tome cuidado ao ressuscitar na airfryer – como a coxinha é bem mole, ela pode sofrer avarias no trajeto da caixinha pra fritadeira. Os salgados vêm acompanhados do molhinho de pimenta mara tradicional. Vão bem com chope, que você pode pedir em casa também pelo Zé Delivery, por exemplo.
5) Dadinho de tapioca do Mocotó
Outro clássico que é sempre bem-vindo. Você pode requentá-lo ou não. Ele é maravilhoso até frio. Gosto de comer com uma bela caipirinha de caju com limão. Atende bem os ovo-lacto-vegetarianos que gostam de uma tranqueira frita.
6) Asinha de frango picante do Hira Ramen Izakaya
Não precisa passar pela fritadeira elétrica. Chega sequinha, crocante e apimentadinha na sua casa. De fato, é um dos meus petiscos preferidos dessa pandemia - low carb ainda por cima. Daria para comer baldes dessa delícia - ainda mais se você acompanhar com um sakê bem gelado ou uma breja da Japa’s Cervejaria (de preferência a Wasabiru).
7) Bolinho de cordeiro do Balaio IMS
Novidade no cardápio do delivery do restaurante do Rodrigo Oliveira, esse bolinho de cordeiro é muito saboroso. Ressuscitei na airfryer, apesar dele ter chegado quentinho e crocante em casa (moro bem perto desse restaurante, então não conta). Eu tomaria com uma cerveja mais encorpada e amarga, como uma IPA.
8) Karaage (frango frito) do Jojo Ramen
Um dos melhores frangos fritos japas de SP. Viaja super bem no delivery, mas gosto de requentá-lo na airfryer. Crocante por fora e suculento por dentro – com tempero na medida. Não consigo pensar num melhor companheiro para uma cerveja pilsen ou lager gelada.
9) Batata frita da Lanchonete Z-Deli
Testei muitas batatas fritas de delivery durante a pandemia. Uma das que viajam melhor é a do Z-Deli. Se quiser deixá-la ainda mais crocante pode colocar 5 minutos no forno pré-aquecido ou na fritadeira. Agora atenção: não tem miséria na porção do Z-Deli. É um verdadeiro balde de batata frita. E na minha opinião, batata frita vai bem com qualquer bebida.
10) Pururuca (porcopoca) da Casa do Porco
Um saco de alegria com páprica. A porcopoca da Casa do Porco deve ser dividida com pelo menos mais duas pessoas. É como se fosse um pacote de salgadinho que não-industrializado. Pra quem gosta de pururuca, baconzitos e qualquer produto que venha do porco é o paraíso. Não requente. A não ser que sobre no dia seguinte (aí rola dar aquele choque de calor pra retormar a crocância). Breja acompanha sempre.
Quer saber mais? Me acompanha no meu insta - o @ehdecomer. Lá eu posto fotos das comilanças, receitas e dicas de alimentação sustentável (ou não).
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