Samba domina arquibancada e empurra Salgueiro na Marquês de Sapucaí
Escola ouviu gritos de “É campeão” da arquibancada no fim do desfile
Salgueiro|Thiago Calil, do R7
Falar sobre sustentabilidade ou a preservação do planeta não é novidade na avenida. Mas o Salgueiro colocou o tema de forma tão sutil no enredo Gaia, a Vida em Nossas Mãos que não houve um momento de repetição na avenida.
A vermelho e branco encantou a Sapucaí logo no primeiro minuto de desfile. O samba, de autoria de Xande de Pilares, ecoou por todo o sambódromo, fazendo o público cantar sem parar em todos os cantos.
A escola passou rica e luxuosa, abusando de penas de faisão. A opção dos carnavalescos pelo material foi para se proteger da chuva, que era esperada para a madrugada desta segunda-feira (3). A pena de faisão é mais resistente à água.
Os setores foram divididos em terra, fogo, água e ar. O primeiro, sobre a terra, pintou a avenida de marrom. As outras cores só voltaram ao desfile quando começaram os outros elementos. Foi uma opção estética bem planejada e deu certo. As alegorias abusaram dos efeitos de iluminação e das riquezas de detalhes.
Mas o destaque mesmo foi para o samba. Deu tudo tão certo na avenida que a escola deixou a Sapucaí sob gritos de “É campeão” vindos das arquibancadas.