Axé anos 90, maracatu, jazz e escolas de samba agitam as últimas horas do Carnaval de BH

O público não arreda pé das ruas de Belo Horizonte para aproveitar as últimas horas de um Carnaval inesquecível.

Na tarde desta segunda-feira (17), 10 mil pessoas seguiram o Juventude Bronzeada pelo bairro Floresta cantando músicas de axé sucessos nos anos 1990, aquele "axé de raiz". A concentração foi na praça Lions e o grupo desceu até a rua Sapucaí, atrás da praça da Estação.

A região leste também foi opção para quem seguiu o bloco do Peixoto. Fantasiados de todos os estilos, outras 10 mil pessoas entravam na onda que atravessa o bairro de Santa Efigênia. Em Santa Tereza, o Maria Baderna preenche cada canto da praça Duque de Caxias.

Leia mais notícias de Minas Gerais no Portal R7

Enquanto isso, na praça Afonso Arinos, 50 ritimistas do Baque de Mina fazem o toque do maracatu pernambucano. O bloco sobe a rua da Bahia para chegar à praça da Liberdade. Pelo menos duas mil pessoas acompanham o trajeto.

No começo da tarde, os tamborins se misturaram às tubas e aos saxofones no Santo André. O bloco Magnólia levou o clima do jazz de Nova Orleans (EUA) para as ruas da região noroeste de BH. Com roupas típicas, o grupo atraiu 2 mil pessoas, segundo a PM.

Sem hora pra acabar, o último dia de Carnaval em BH entra noite a dentro em palcos montados na praça da Estação, no centro, e na Savassi. Na estação central, a partir de 19h, sobem ao palco Aline Calixto, Dona Jandira, Delega Samba Clube e Alcova.

Na Afonso Pena com Getúlio Vargas, na Savassi, o som de carnaval vira boate a céu aberto com os DJs Zubreu, Tony Montana, Marcelinho Da Lua (RJ) E Cateb.

Alguns quarteirões abaixo, as tradicionais escolas de samba de Belo Horizonte desfilam na Afonso Pena a partir das 19h. A avenida será tomada pela Canto da Alvorada, Força Real, Estrela do Vale, Acadêmicos De Venda Nova, Imperavi De Ouros E Cidade Jardim.

Assim como ocorreu no desfile dos blocos caricatos, a expectativa de público da Belotur é de 10 mil pessoas.