"Oh pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais!". Foi com esse questionamento que a Beija-Flor de Nilópolis transformou a Marquês de Sapucaí no palco de um verdadeiro protesto contra corrupção, violência, intolerâncias racial, de ...
"Oh pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais!". Foi com esse questionamento que a Beija-Flor de Nilópolis transformou a Marquês de Sapucaí no palco de um verdadeiro protesto contra corrupção, violência, intolerâncias racial, de gênero e muitos outros problemas sociais do Brasil. Com o enredo "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu", a escola fez duras críticas à realidade do País e, ao final da apresentação, arrastou uma multidão na avenida. A agremiação aproveitou os 200 anos de Frankenstein, romance de Mary Shelley, para tratar os temas, relacionando o monstro que foi abandonado por seu criador ao povo abandonado por seus governantes.
A Beija-Flor concluiu o desfile com 72 minutos, mas, depois que os componentes chegaram até a área de dispersão, o público tomou a avenida e continuou cantando o samba da escola