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Entrevista do Arcanjo: TV Cultura aposta em game show e interatividade e tem crescimento na audiência

Quem Sabe Sabe é um dos destaques da nova programação do canal público paulista

Entretenimento|Miguel Arcanjo Prado, do R7

O programa Quem Sabe Sabe é sucesso no começo de noite da TV Cultura, com Gabriela França e João Victor D'Alves
O programa Quem Sabe Sabe é sucesso no começo de noite da TV Cultura, com Gabriela França e João Victor D'Alves

A TV Cultura resolveu entrar no mundo dos games para alavancar sua audiência no começo do horário nobre.

O objetivo é abusar da interatividade para conquistar novo público. O nome do programa é Quem Sabe Sabe, apresentado por Gabriela Alves e João Víctor D'Alves.

A atração, exibida ao vivo de segunda a sexta, às 19h20, é um dos destaques da nova programação da emissora pública.

Lançado há pouco mais de um mês, o programa levantou a audiência do horário com crescimento de cerca de 33%. A média anterior ao programa no horário era de 1,4 ponto. Agora, já chega a 2 pontos na Grande São Paulo, com pico de 2,3, números considerados excelentes para os padrões da Cultura.


O R7 conversou com os apresentadores da atração, Gabriela França e João Victor D’Alves nesta Entrevista do Arcanjo.

Leia com toda a calma do mundo:


Miguel Arcanjo Prado - Vocês estão usando a interatividade para conquistar mais público?

Gabriela França – Sim. A interatividade é um desafio a mais. Procuramos contato direto com o público nas redes sociais. A gente interage bastante com essa galera. A ideia é pegar o público de 8 a 80. Então, é um programa que interessa a todos. Quem não gosta de responder pergunta? Todo mundo fica tentando responder de casa. Pegamos todas as gerações.


João Víctor D’Alves – O telesespectador pode jogar pelo aplicativo que ele baixa gratuitamente. Mas vim jogar com a gente é o mais legal!

O programa acontece na TV e na internet ao mesmo tempo?

Gabriela – Sim! As perguntas que aparecem na televisão são as mesmas do tablete de quem está em casa. Queremos que quem vê pelo computador queira também fazer TV com a gente ao vivo.

Vocês dois têm relação antiga com a Cultura. O Jão mais ainda. Eu me lembro de você, João, no Rá-Tim-Bum.

João – Eu fui o menino do Rá-Tim-Bum. Gravei em 1989 e 1990. Era parte da família e fazia a vinheta do Senta que Lá vem a História. A direção era do Fernando Meirelles. Foi uma coisa muito importante na minha vida. Tem gente que me pergunta se eu estudei na escola dele. Eu só conto que fiz o programa dependendo da situação [risos]

Como foi voltar à Cultura agora adulto?

João – Quando você é criança você não trabalha, você brinca de fazer algo. Fiquei um bom tempo afastado. Na adolescência, estudei teatro e trabalhei com nomes como Felipe Hirsh, Alexandre Reinecke e Antonio Abujamra. Enquanto isso, eu fiz jornalismo na Metodista. Eu voltei em 2006, para fazer a primeira versão do Pé na Rua. Como sou formado em jornalismo, adorei essa coisa de fazer reportagem de rua. Que eu fazia com a Gabi.

Vocês são amigos?

Gabriela – A Cultura é minha segunda casa. O João é incrível. Ele é muito amigo meu. Trabalhamos juntos há seis anos e já somos quase irmãos, nos entendemos pelo olhar. Quando um levanta a piadinha, o outro vai e corta. É um privilégio trabalhar com ele.

João – A Gabi é minha amiga. A gente joga junto. Temos química. Nos salvamos nos momentos de dificuldade.

E como é fazer um programa ao vivo?

Gabriela – Dá frio na barriga, muito. Mas é gostoso. A adrenalina é incrível. Quando isso acabar é porque chegou a hora de fazer outra coisa.

João – Já tinha feito um programa ao vivo na internet com o Marcelo Tas, o Digitas. Treino muito para fazer direitinho. Esse novo desafio é uma delícia. Tem um pouco da experiência de rua, do ator, do jornalista e também do âncora, que é uma coisa nova que me deixa entusiasmado e muito feliz.

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